
Trump anuncia acordo com China sobre TikTok "que os jovens queriam salvar"
Trump adiantou que vai falar ao telefone com o Presidente chinês, Xi Jinping, sobre o acordo na sexta-feira.
Trump adiantou que vai falar ao telefone com o Presidente chinês, Xi Jinping, sobre o acordo na sexta-feira.
"Talvez a deixemos morrer, ou talvez... Não sei, depende. Depende da China", declarou o presidente norte-americano.
Governo do Brasil anunciou que vai manter novas conversações com a Administração dos Estados Unidos após a entrada em vigor das tarifas de 50% imposta por Washington sobre parte das importações brasileiras.
A reação surge num momento em que ambos os países manifestam otimismo sobre a possibilidade de estabilizar as relações comerciais, após terem recuado nas tarifas elevadas e nas restrições comerciais mais duras.
Os Estados Unidos decidiram aplicar a lei Magnitsky ao juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil, impondo-lhe sanções económicas.
Na sexta-feira, Donald Trump disse que o Governo dos EUA iria enviar cartas, "provavelmente a 12" países, com os quais não chegou a um acordo comercial, para notificá-los das tarifas que pretende impor.
O presidente dos Estados Unidos vai enviar cartas a uma dúzia de países notificando-os dos direitos aduaneiros que pretende aplicar à entrada dos respetivos produtos nos Estados Unidos.
A reunião decorrerá após uma conversa telefónica entre Trump e o homólogo chinês, Xi Jinping.
As declarações de Trump surgem numa altura em que a imprensa norte-americana avança com a possibilidade de os dois líderes abordarem, por telefone, um acordo final que atenue as tensões comerciais.
A Casa Branca admite a possibilidade dos líderes conversarem depois Trump acusar a China de não respeitar os termos da trégua comercial negociada entre os dois países.
Num claro sinal de que as negociações entre Washington e Pequim estarão a evoluir favoravelmente, as duas maiores economias mundiais acordaram baixar as tarifas recíprocas.
Num sinal da importância do que está em jogo, os dois países enviaram "pesos pesados" para o encontro na Suíça: o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o representante do Comércio dos EUA, Jamieson Greer, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng.
Durante a manhã, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, declarou que o acordo seria assinado nas próximas 24 horas.
Esta quarta-feira o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, também adotou um tom mais otimista em relação à China, referindo: "Se a China leva a sério a redução da dependência do crescimento industrial impulsionado pelas exportações e o reequilíbrio em direção a uma economia doméstica... vamos reequilibrar juntos".
A guerra comercial iniciada pelo executivo norte-americano, desde que Donald Trump regressou à Casa Branca, resultou em 145% de taxas alfandegárias adicionais sobre os produtos chineses que entram nos Estados Unidos, e 125% decididas por Pequim, em retaliação sobre os bens provenientes dos Estados Unidos.
Depois de terem levado a guerra comercial com a China aos píncaros, os EUA deverão pôr água na fervura e avançar com cortes às tarifas.