Sábado – Pense por si

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Ricarte Dácio a trabalhar em Londres, muitos anos antes da tragédia que provocaria
João Pedro George

Dácio, o Barão Vermelho, 3ª parte: o território da tragédia

E assim chegamos ao fatídico dia: 28 de julho de 1995. Depois da tragédia, D. Alice percebeu que, na véspera, o patrão estivera a escrever um conjunto de cartas, uma das quais destinada a ela própria. Outras, a vários poetas. Pedia desculpa pelo transtorno. O sangue das vítima sujara toda a casa. Os filhos ingleses só souberam anos depois e ainda procuram respostas.

Dácio com a mulher inglesa, Kitty, e o filho Roger, em 1970
João Pedro George

Dácio, o Barão Vermelho - 1ª parte

Há 30 anos, matou a mulher e o filho e suicidou-se, em Lisboa. Traçamos aqui a história do antigo alfarrabista, amigo de figuras como Mário Cesariny ou Luiz Pacheco, e que teve uma segunda família em Londres.

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Filipa Melo

Literatura: capaz de salvar o quê?

Mohamed Mbougar Sarr, senegalês, venceu o prémio Goncourt com A Mais Secreta Memória dos Homens, um suposto romance-bomba. O desafio central é: o que pode a ficção fazer ou desfazer da vida?

Uma Cerveja no Inferno

No século XIX, esta valorização da singularidade fez do desvio um valor paradigmático. Muitos escritores identificavam-se com os marginais e defendiam tudo o que provocasse horror à burguesia.

Infernos íntimos

Hemingway confessa que já não conseguia enfrentar um touro, excepto quando tomava três ou quatro cálices de absinto, porque “me inflamavam a coragem e me distorciam os reflexos”.

A Fada Verde

O génio é um ser à parte, infeliz e incapaz de lidar com o quotidiano estrangulador, cujo destino sobre a Terra é sofrer e viver numa solidão terrorífica, vítima expiatória de uma sociedade materialista.

O supositório

Na minha maneira liberal de observar as manifestações quotidianas, o supositório funciona como uma alegoria do modo humano de fazer as coisas, onde a fronteira entre civilização e barbárie é mais fina e estaladiça que massa folhada no forno

Ágata Xavier

Júlio Pomar (1926-2018), neo-realista, moderno, abstracto - e tudo

Morreu o pintor e morreu também o escritor, o teórico, o gravador, o ceramista, o desenhador, o homem que escrevia fados para os amigos. Aquele que foi para muitos o maior artista português da sua geração, deixa tigres, banhos turcos e um almoço muito particular

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