Tribunal de Contas rejeita ser "bode expiatório" para atrasos na aprovação de contratos públicos
Filipa Calvão lembra que, por vezes, os processos têm de ser devolvidos às entidades administrativas por não estarem "suficientemente instruídos".
Filipa Calvão lembra que, por vezes, os processos têm de ser devolvidos às entidades administrativas por não estarem "suficientemente instruídos".
A autarquia recusou mostrar à SÁBADO as faturas dos almoços dos membros do executivo, para que a revista pudesse escrutinar quem estava presente e o que se gastou. Perdeu a primeira ação em tribunal, recorreu e voltou a perder. Os documentos mostram como durante 10 anos o vice-presidente, hoje ministro das Infraestruturas e Habitação, faturou à autarquia dezenas de refeições com personalidades ligadas ao PSD numa altura em que foi dirigente e candidato à liderança do partido.
Filipa Urbano Calvão sucede a José Tavares e é a primeira mulher a presidir ao TdC. Anteriormente liderou a Comissão Nacional de Proteção de Dados.
Ex-diretor do DCIAP vai substituir Lucília Gago no cargo.
O presidente da ANA está hoje a ser ouvido na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação por requerimento do PCP a propósito da privatização da ANA e da sua gestão nos últimos 10 anos.
Em causa está um alegado contrato de assessoria assinado em 2019 entre o ex-secretário de Estado e a Direção-geral de Recursos da Defesa Nacional, à data liderada por Alberto Coelho - um dos envolvidos na operação judicial e nome ligado à derrapagem dos custos na requalificação do antigo Hospital Militar de Belém.
Secretário de Estado da Defesa Nacional demitiu-se, na semana passada e, no mesmo dia foi constituído arguido no âmbito da operação Tempestade Perfeita.
Desses cinco contratos, três são relativos à compra de bens e empreitadas no valor global de 16,6 milhões de euros e dois de empréstimos "no montante aproximado de 25 milhões de euros".
"Temos também prevista uma auditoria em TAP", disse hoje José Tavares, numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças, no parlamento.
Um antigo juiz do Supremo vai liderar a instituição, financiada com mais de €2 milhões, cujo objetivo é criar mecanismos de prevenção à corrupção. Mas há quem desconfie da sua eficácia.
O juiz “das liberdades” e o arguido dos “bons modos” são hoje os grandes promotores de uma justiça obsequiosa e obediente. A bem da democracia, não podem ganhar.
Num momento em que assistimos a quedas na confiança dos cidadãos nas instituições e a uma vaga de retrocessos democráticos e atentados contra o estado de direito, o reforço da transparência, legitimidade democrática e proximidade das instituições aos cidadãos é bem-vinda e absolutamente necessária.
"Este ano teremos de fazer mais trabalho", disse o presidente do Tribunal de Contas da Rússia. Kudrin disse que o governo está a realizar uma redistribuição de recursos no quadro do orçamento.
O último debate da campanha juntou sete partidos que discutiram educação, alterações climáticas, alianças pós-eleitorais e o papel de Marcelo Rebelo de Sousa.
João Leão criticou esta quarta-feira os prémios atribuídos aos administradores do Novo Banco por não serem adequados nem aceitáveis, considerando que o banco contornou as limitações existentes para o seu pagamento.
É receado: controla milhões em despesa, atrai a ira de políticos. E é procurado: ajuda os fiscalizados, nos bastidores, a terem “tudo direitinho” para evitar chumbos.