
Ex-presidente da Coreia do Sul formalmente acusado de abuso de poder
Os procuradores encarregues de julgar o caso consideram que Yoon Suk Yeol não cumpriu os procedimentos necessários para declarar a lei marcial.
Os procuradores encarregues de julgar o caso consideram que Yoon Suk Yeol não cumpriu os procedimentos necessários para declarar a lei marcial.
Lee Jae-myung abandonou a escola para ajudar a família a trabalhar numa fábrica. Com um curso em Direito, entrou para a vida política em 2005. No ano passado foi surpreendido por um apoiante que o esfaqueou.
Em causa estão suspeitas de ter facilitado a contratação do genro numa companhia aérea.
O antigo presidente enfrenta a possibilidade de ser condenado a prisão perpétua ou mesmo a pena de morte pela breve imposição da lei marcial em dezembro.
Yoon Suk-yeol afirmou que "aprecia a coragem e a decisão do Tribunal Distrital Central de Seul de corrigir a ilegalidade", numa referência às questões relacionadas com a sua detenção.
Em causa está a declaração da lei marcial, de 3 de dezembro, que terá desencadeado uma rebelião.
Yoon Suk-yeol disse que concordou submeter-se ao interrogatório para evitar "derramamento de sangue".
Yoon Suk Yeol enfrentou várias manifestações e contestação popular desde que tentou impor a lei marcial no país. Tribunal Constitucional tem agora de confirmar decisão parlamentar, mas até lá o poder está nas mãos do primeiro-ministro.
Os deputados do partido no poder consideram discutir nova moção na próxima semana. Presidente Yoon Suk Yeol tentou impor a lei marcial no país, desistindo seis horas depois.
Yoon Suk-yeol e a mulher estão a ser investigados por alegado tráfico de influências. Casal está também envolvido em outros escândalos - um deles relacionado com uma mala da Dior.
O Parlamento sul-coreano aprovou esta terça-feira o levantamento da lei marcial decretada horas antes pelo Presidente do país, Yoon Suk Yeol. Segundo a Constituição, o chefe de Estado terá de seguir a vontade da Assembleia Nacional.
O presidente da Coreia do Sul anunciou a instauração da lei marcial num discurso ao país transmitido esta manhã na televisão sul-coreana.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul disse não ter informações sobre a atividade das tropas norte-coreanas, mas referiu que Seul está a acompanhar de perto a situação na Ucrânia.
Não é a primeira vez que o país lida com este tipo de crime. Um caso anterior resultou na condenação de uma pessoa a 42 anos de prisão.
A irmã de Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, é o braço-direito nas suas decisões políticas. Em livro, o conselheiro político explica como Kim Yo-jong é uma das líderes mais poderosas do mundo.
O agressor aproximou-se para pedir um autógrafo tendo, em seguida, esfaqueado Lee Jae-myung com uma faca. O homem foi rapidamente detido no local.