
Escolas. "Falta de professores ainda é o maior problema"
Associações de diretores continuam a acreditar que falta valorizar carreiras, e veem a reestruturação do Ministério da Educação com um misto de otimismo e apreensão.
Associações de diretores continuam a acreditar que falta valorizar carreiras, e veem a reestruturação do Ministério da Educação com um misto de otimismo e apreensão.
De acordo com Manuel Pereira, durante os dois turnos em que se realizaram hoje as provas de Matemática - o primeiro às 09h30 e o segundo às 12h - o programa bloqueou várias vezes, houve casos em que foi necessário reiniciar, noutros a página da prova fechava ou o menu das perguntas desaparecia.
O modelo atual dá às escolas autonomia para definirem os dias em que as provas se vão realizar, referindo apenas períodos de tempo entre os quais o processo das ModA deve estar completo. Ainda assim alguns estabelecimentos terão de deixar os restantes alunos sem aulas.
Filinto Lima diz que hoje as escolas estão a funcionar dentro da normalidade e que os almoços já estavam avançados quando houve o apagão. Os pais estão a ir buscar os filhos às escolas. Mas se o apagão se prolongar será complicado abrir as instalações amanhã.
Os casos de violência nas escolas têm motivado pais a pedirem um aumento da segurança dentro dos estabelecimentos, inclusive câmaras de vigilância. CONFAP e ANDAEP dizem que não é prioridade.
O objetivo das provas-ensaio é garantir também que os alunos tenham um contacto prévio com a plataforma eletrónica de realização de provas.
O mais recente concurso do Governo tem como objetivo colocar 287 mediadores linguísticos e culturais nas escolas com uma maior percentagem de alunos estrangeiros que não fazem parte da CPLP, de forma a facilitar a sua integração.
Trabalhadores da administração pública estão de greve nos dias 31 e 4 de novembro. Protestos deverão afetar escolas e equipamentos de saúde.
Além da falta de professores, Filinto Lima alerta para a existência de 451 escolas sinalizadas por necessitarem de obras de requalificação.
Este ano letivo ficou marcado pela falta de docentes. Os representantes dos diretores das escolas públicas apontam à SÁBADO os principais problemas dos estabelecimentos de ensino e soluções que combatem a falta de professores e que devem ser aposta para o próximo ano.
A crónica falta de professores está a criar o cenário perfeito para a digitalização no ensino. Mas estes recursos têm muitas desvantagens na aprendizagem.
Segundo período terminou e há quem ainda não tenha todos os professores atribuídos. A falta de atratividade da profissão para os mais jovens e o grande número de docentes a chegar à reforma são os principais desafios que a escola pública enfrenta.
Os resultados das provas de aferição foram publicados nas escolas a 15 de dezembro e existem disciplinas com uma taxa de reprovação superior a 50%. Especialistas lamentam atraso na divulgação das notas.
Filinto Lima, representante dos diretores de escolas, lamenta que estes não tenham sido ouvidos, bem como pais e professores.
Diretores dos agrupamentos escolares acreditam que a crescente digitalização dos manuais contribuiu para a diminuição da sobrecarga dos alunos em Portugal. Para as associações de pais, o peso continua a ser excessivo.
O colégio arbitral decretou serviços mínimos para a realização das avaliações finais dos 9º, 11º e 12º anos. As provas finais começam esta sexta-feira e os conselhos de turma já arrancaram. Filinto Lima refere que, possivelmente, "nem era necessário serviços mínimos".