A incidência da covid-19 disparou na faixa etária desde o "Dia da Libertação" e já é a mais alta entre todas as idades. Ao mesmo tempo que os casos estão aumentar, estão a ser feitos menos testes - desde abril que não era registado um dia com tão poucos diagnósticos.
Bares, restaurantes e lojas perdem restrições esta sexta-feira. O plano que dependeu do ritmo da vacinação, que está muito perto de atingir a meta dos 85%.
Depois de ano e meio com restrições à atividade, bares e discotecas reabrem a 1 de outubro, dia em que arranca a última fase do plano de desconfinamento traçado pelo Governo. Para entrar, não há máscara e basta mostrar o certificado. É essencial garantir "ventilação adequada", defende epidemiologista.
Federação Portuguesa de Futebol pediu à DGS o aumento da lotação de público nos estádios, mantendo a exigência de apresentação do certificado digital.
O primeiro-ministro anunciou hoje que na próxima semana deverá ser alcançada a meta de 85% da população vacinada contra a covid-19.
António Lacerda Sales afirmou que o país está numa fase de transição, em que o Estado vai continuar a prevenir a covid-19, mas a responsabilidade individual e coletiva continuará também a ser fundamental.
"Em espaços fechados as pessoas devem continuar a ter a máscara, a ter o distanciamento, a lavar as mãos e a abrir sempre as janelas", defende Carla Nunes.
A partir de hoje os restaurantes, cafés e pastelarias passam a poder ter até oito pessoas por grupo no interior dos espaços e até 15 pessoas por grupo em esplanadas.
As últimas recomendações da ECDC são de abril e a DGS diz estar a analisar ainda a questão da necessidade de confinamento de pessoas totalmente vacinadas que estiveram em contacto com infetados. Alemanha, Reino Unido e EUA têm regras diferentes.
Após uma fiscalização a 149 restaurantes e bares, foram instaurados 29 processos de contraordenação, dos quais 24 estavam relacionados com incumprimento das regras estabelecidas em contexto de pandemia.
A situação de calamidade, nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, entrou em vigor em maio.
"Aquilo que viemos pedir é que nos deixem trabalhar, mas também que nos apoiem", pede vice-presidente da Associação dos Profissionais Itinerantes Certificados.
Portugal aproxima-se cada vez mais da barreira de risco extremo dos 480 casos por 100 mil habitantes. Índice de transmissibilidade voltou a baixar, mas está nos 1,10.
Concelho do distrito de Santarém é de alta densidade e registou incidência acima 120 casos por 100 mil habitantes pela segunda semana consecutiva, mas não recuou e não está em situação de alerta. Porto já sabe que vai manter-se em risco muito elevado, oito concelhos em alerta já sabem que vão recuar na próxima semana.
A média de novos casos voltou a aumentar, mas o ritmo a que aumenta está a abrandar ligeiramente. Incidência não era tão alta desde fevereiro, mas R(t) atingiu o valor mais baixo do último mês.
Incidência voltou a registar novo máximo desde a criação da matriz de risco da covid-19. Índice de transmissibilidade volta a descer e regista o valor mais baixo desde 30 de junho.
