Em entrevista Boaventura de Sousa Santos diz que as denúncias de assédio sexual de que foi alvo têm por base sentimentos de "vingança" e negou a necessidade de pedir perdão.
As autoridades têm publicado fotos de agentes a fazer pose, levando a piropos de conteúdo claramente sexual e até a comentários racistas. Já houve queixas à direção nacional, que não respondeu à SÁBADO. MAI pediu contenção na forma de comunicar.
Duas jovens contam os seus casos: os instrutores perguntam se têm namorado e depois, durante a condução, dão-lhes pequenos toques ou põem-lhes a mão na perna.
A jornalista detalha, num texto para a SÁBADO, o episódio do assédio sexual que terá sido protagonizado pelo ex-diretor editorial da Porto Editora, Manuel Alberto Valente.
Anúncio de emprego de empresa de comunicação foi acusado de ser sexista. A empresa eliminou a publicação: "se foi infeliz só tenho a lamentar", diz à SÁBADO.
A chamada "lei do piropo" entrou em vigor há cinco anos e já foram instaurados mais de quatro mil processos. Desses, só 476 resultaram em acusações.
Inquérito revela que para mais de 60% dos alunos o "piropo", crime em Portugal desde 2015, não constitui violência sexual.
Em 2018, foram abertos 903 inquéritos e deduzidas 122 acusações - mas o piropo, que passou a ser crime na lei portuguesa há quatro anos - ainda não entra nas estatísticas.
Greve feminista? Há bloquistas a organizar. Protestos antipetróleo? Presentes. Movimentos antirracismo? Sim. Marcha pelo clima? Sim.
Pierre Zago, o humorista sensação da internet, foi novamente para as ruas, desta vez para cortejar mulheres. Não recorreu ao piropo brejeiro, e elas gostaram. Veja o vídeo.
Os caminhos do ativismo são diversos, como provam as 12 obras que aqui propomos, todas elas recentes e - sejam ensaios ou romances - norteadas por ideais feministas.
Este livro é o primeiro de dez já programados, que terão periodicidade mensal.
Primeiro volume chega amanhã às livrarias e recolhe piropos nacionais, alguns galantes, outros brejeiros.
A editora de Manuel S. Fonseca juntou-se ao grupo Cofina para editar um livro com piropos nacionais. Livro chega às bancas no final de janeiro. Há planos para mais dois livros na coleção "Livros CMTV".
Pura excentricidade ou uma realidade próxima? Não sei, mas consigo antecipar as mudanças que advêm deste projeto-piloto, literalmente.
