Filho de um comandante-geral da GNR, nunca teve uma profissão fora da política. Hábil e influente, há 10 anos que controla o PSD de Lisboa e sobrevive a todos os casos e casinhos. O último está relacionado com um suspeito de tráfico de droga.
Azeredo Lopes foi ilibado de todos os crimes a que tinha sido condenado, enquanto João Paulino foi condenado a 8 anos de prisão. Vários condenados vão interpor recurso.
O juiz disse que não foi possível notificar Paulo Lemos para depor, porque este não se encontrar em nenhuma das moradas conhecidas pelo tribunal.
O mentor do furto de armas de Tancos disse em julgamento que militares da GNR lhe disseram que se entregasse o material roubado "nada lhe acontecia".
Paulino confessou ser o autor do furto das armas em Tancos. Advogado de defesa Melo Alves reconheceu que iniciativa foi do cliente.
O arguido João Paulino foi ouvido em tribunal e descreveu como ele e dois arguidos assaltaram dois paióis de Tancos.
Antigo ministro da Defesa é pronunciado por denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder e denegação de justiça. Defesa diz que a "acusação construiu uma história imaginando a conduta do ex-ministro".
Conferência realiza-se dia 14 de outubro às 15h00 e conta com a intervenção do Ministro de Estado da Economia e da Transição Digital.
Entre os 23 arguidos do processo, encontra-se o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes.
Nove dos arguidos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais os restantes 14, entre eles Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do armamento.
Defesa insistiu ainda que é preciso apurar se foi ou não celebrado um acordo de facto entre o ex-fuzileiro, altas patentes da GNR, o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar e o então ministro da Defesa Azeredo Lopes.
No final da fase de instrução, procuradora criticou antigo ministro da Defesa, que vai fazer as suas alegações esta terça-feira, dizendo que Azeredo Lopes deu o "aval" ao acordo de impunidade feito com os autores do furto das armas.
Paulo Lemos foi ilibado no processo do furto e recuperação das armas de Tancos, após o Ministério Público ter considerado que demonstrou um "arrependimento ativo".
Em 2018, contou aos procuradores do Ministério Público como foi planeado o assalto, denunciando os alegados autores. A SÁBADO revela o depoimento.
Paulo Lemos, conhecido como 'Fechaduras', não respondeu a duas notificações, depois quis ser ouvido por videoconferência na instrução do caso Tancos, mas o juiz Carlos Alexandre não autorizou.
Tenente-general Martins Pereira foi ouvido como testemunha arrolada pelo arguido ex-ministro na fase de instrução do processo do furto e recuperação do armamento de guerra dos paióis de Tancos em 2017.
