Os últimos grandes traficantes de escravos em Portugal
Durante cem anos, aventureiros e capitalistas enriqueceram no tráfico de escravos. Ulrich, Bravo, Van Zeller ou o conde de Ferreira: as histórias dos últimos negreiros portugueses.
Durante cem anos, aventureiros e capitalistas enriqueceram no tráfico de escravos. Ulrich, Bravo, Van Zeller ou o conde de Ferreira: as histórias dos últimos negreiros portugueses.
Cinco anos depois, só agora foi lançado o concurso para a remodelação do edifício que vai receber a "Biblioteca Alberto Manguel". Livros não estão ainda todos catalogados.
Medina comprometeu autarquia a encargo até o argentino morrer. E ainda viagens e estadias de uma consultora. Palacete onde será alojada a biblioteca tem de ter cozinha e WC só para Manguel. SÁBADO revela conteúdo do contrato e do memorando, até agora desconhecidos.
A câmara de Lisboa aceitou uma biblioteca sem saber o que contém ou quanto vale – dois anos depois, ainda está a catalogar o seu conteúdo. Mas os custos caem todos para o lado público e são pouco transparentes. Só em 2023, vão ser gastos 3 milhões.
O facto de os textos de Manguel publicados no jornal mais vendido em Portugal serem mercadoria antiga, prosa que o tangoso argentino publica e republica, vende e revende, porque este é o seu modo de ganhar a vida, não é particularmente significativo, nem esse é o escopo desta história mil vezes contada. Um ensaio de João Pedro George
Manguel conseguiu em Lisboa o que lhe fora recusado noutros sítios. Nem o Canadá, nem os EUA, nem o México, nem a Turquia, quiseram receber a biblioteca particular do argentino. Em Portugal, pelo contrário, foi de imediato acolhida e com grande regozijo