Combate à demência: conversar com amigos cria mais neurónios do que fazer sudoku
Newsletter de quarta-feira, dia 12 de novembro
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As projeções não são animadoras: até 2050 prevê-se que o número de demências triplique. Porém, nem tudo são más notícias: é possível mudar de rumo e prevenir quase metade dos casos. Pela primeira vez, em 15 anos, há medicamentos que abrandam a progressão da doença. Mas, a maior parte do trabalho está ao alcance de cada um. Não é preciso nada elaborado, basta estimular o cérebro. Sabia que conversar com os seus amigos cria mais neurónios do que fazer sudokus?
Os casos de demência deverão triplicar até 2050. Mas é possível prevenir muitos casos. E com coisas simples. Afinal, conversar com os amigos gera mais neurónios do que fazer Sudokus.
Cientistas do Centro Champalimaud descobriram que são os neurónios localizados nas mucosas que, assim que detetam a presença no organismo de uma infeção, produzem uma substância que funciona como um "chuto de adrenalina" para as células imunitárias.
O Ubrogepant é um medicamento que bloqueia o recetor CGRP nos neurónios responsáveis pela transmissão da dor, mas a sua potencial capacidade de tratar sintomas premonitórios da enxaqueca não era clara.
O nosso organismo utiliza o colesterol como um cimento: é um reparador dos músculos, um regenerador de células, um ajudante na comunicação dos neurónios entre si e um auxiliar na produção de hormonas fundamentais para a vida, como as hormonas sexuais, as hormonas do stress e a mais importante delas, a "Vitamina" D.
O objetivo dos cientistas é descobrir uma maneira de estudar o impacto de medicamentos em cérebros funcionais.
“Consideramos que esta é a única evidência convincente de que os humanos modernos têm capacidades cognitivas mais elevadas do que os neandertais”, disse um dos investigadores.
Use os neurónios, pense fora da caixa e mergulhe de cabeça nesta coleção genial.
Nesta segunda edição, continuamos a apresentar-lhe desafios para dar corda aos neurónios.
Desafios lógicos, matemáticos e de padrões para ajudar a pensar fora da caixa. Oferecemos-lhe o primeiro de cinco livros já esta semana.
Já demonstrou que o cérebro consegue controlar um avião e que o stress influencia os nossos pensamentos. O neurocientista dedica-se ao estudo de Parkinson e diz que ainda há muito por descobrir.
O elefante fica triste, o rato ganha medo, a abelha irritação. O que dizem as emoções deles sobre os nossos neurónios? É o que David J. Anderson quer descobrir.
Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto descobriram que doentes com hipertensão e diabetes têm um défice ou disfunção na articulação entre neurónios e microvasos sanguíneos, mesmo antes de mostrarem lesões cerebrais ou AVC's.
Astrócitos são uma espécie de sistema imunitário do cérebro e fornecem nutrientes e mecanismos de sinalização para os neurónios funcionarem normalmente. Mas também o caminho do SARS-CoV-2 para o cérebro em algumas formas da doença da covid-19.
Quando o novo coronavírus entra no cérebro ataca células, dificultando a produção de energia e a nutrição dos neurónios e podendo levar à morte do tecido cerebral.