Sócrates, o breviário da vítima
Na vítima articulam-se ausência e reivindicação, fragilidade e pretensão, desejo de ter e desejo de ser. Não somos o que fazemos, mas o que sofremos, o que podemos perder, aquilo do qual nos privaram.
Na vítima articulam-se ausência e reivindicação, fragilidade e pretensão, desejo de ter e desejo de ser. Não somos o que fazemos, mas o que sofremos, o que podemos perder, aquilo do qual nos privaram.
Ficções à parte, talvez a explicação seja mais prosaica: era o nosso Costa que ali estava, ao lado do aniversariante Viktor Orbán, provavelmente em campanha eleitoral para um qualquer cargo europeu, na esperança de que a sua presença não fosse detectada pelos holofotes.
De Fidel Castro a Miterrand, todos queriam falar, tocar, conhecer, o homem da revolução portuguesa que prometia um tempo novo na Europa, abrindo caminho para a democratização da Espanha franquista.
O psicólogo forense Carlos Poiares diz que há um "número desconhecido de casos" não reportados.
O processo de Lula foi analisado e decidido por mais de uma dezenas de juízes. A sua defesa apresentou recursos em todas as instâncias. O habeas corpus foi utilizado até ao limite. Mas, mesmo assim, para uma parte da esquerda portuguesa, foi um golpe da direita
Enquanto líder do PS e primeiro-ministro, Sócrates tinha um plano tentacular de limitação da liberdade de expressão e de concentração do poder político e económico. Estava à vista de todos os que queriam ver lá pelos idos de 2009
Diretor de comunicação do Sporting critica arbitragem, transmissão da BTV e comportamento dos adeptos do Benfica
Para a saúde da nossa democracia é crucial que haja, cada vez mais, fiscalização sobre o discurso dos políticos. Acredito que disso depende, em grande medida, um debate sério em Portugal
O descrédito dos eleitores na classe política portuguesa é total, sendo que já poucos acreditam nas palavras e promessas dos nossos políticos. As razões são várias e muitas delas explicadas por estudos sociológicos já muito divulgados
Já Passos Coelho, outro auto-eleito herói do progresso luso, decidiu não comparecer, dado o nível subterrâneo da companhia, preferindo ficar em casa junto dos espartanos mas decentes Miguel Relvas e Marco António Costa
É um retrato implacável do abuso de poder, de nepotismo, corrupção e tráfico de influências. Leia a primeira crónica de Eduardo Dâmaso, a partir de agora publicada todos os domingos no site
A União de Leiria não paga salários há seis meses. Mas isso não a impediu de competir com os seus adversários, numa evidente concorrência desleal...