
André Ventura mantém direção do partido sem alterações
A eleição para os órgãos nacionais vai decorrer durante a manhã deste domingo, o último dos três dias da convenção que decorre em Viana do Castelo.
A eleição para os órgãos nacionais vai decorrer durante a manhã deste domingo, o último dos três dias da convenção que decorre em Viana do Castelo.
Guerras internas e a ordem de chumbo de orçamentos à esquerda levou o Chega a perder quase metade dos autarcas, que contam histórias de perseguição e xenofobia.
Miguel Nunes, irmão da mulher de Ventura, já tinha sido auditor do Chega nos últimos órgãos sociais, mas manteve-se discreto — até hoje. Discursou enquanto dirigente eleito num congresso controlado (e sem Hondt).
É o quinto congresso do Chega em quatro anos de existência. De volta aos estatutos de 2019, após chumbos do TC, Ventura vai afastar da direção quem já lhe fez frente. Nuno Afonso vai mais longe e sairá do partido.
Os novos deputados foram escolhidos a dedo pelo líder do Chega. Primeiro, são fiéis, depois, competentes. O partido vai contar com 5 milhões de subvenções do Estado
José Pacheco, que viabilizou o orçamento regional depois de o líder do Chega o ter instruído para romper o acordo, vai substituir Ana Mota Veiga.
São elas a Marta, a Rita, a Patrícia e a Ana: André Ventura chamou quatro para a direção. A estratégia é ter caras novas num partido que ainda é muito unipessoal.
Diogo Pacheco de Amorim, Nuno Afonso e José Matias saem dos cargos de vice-presidente, entram Marta Trindade e Ana Motta Veiga e sobe um vogal da anterior direção, Pedro Frazão.
Direção aprova mais 66 nomes para as autárquicas. Da direção, o veterinário católico Pedro Frazão, membro do Opus Dei, foi escolhido para Santarém, enquanto Rui Paulo Sousa vai para Castelo Branco.