Com as detenções de hoje o Governo "provou que prefere reprimir e ignorar os jovens, do que aceitar a ciência e criar um plano para a transição justa" que garanta "um futuro num planeta habitável", lamenta movimento.
A PSP indica ainda que vai ser aberto um processo de inquérito interno para esclarecer as circunstâncias em que decorreram os protestos, uma vez que o local é vigiado pela polícia.
Protesto começa a 7 de novembro. Iniciativa exige o fim do uso de combustíveis fósseis até 2030.
Manifestantes, sentados no chão, gritaram palavras de ordem como "mudar o sistema, não o clima", "justiça social, novo normal", e tarjas que reivindicavam "serviços básicos incidicionais".
Serviços de Informação da polícia espanhola conseguiram detetar um grupo de pessoas que esteva na manifestação de Madrid com o intuito de causar agitação durante a sua realização.
"Não podemos explorar mais os recursos da Terra (...) sem nos preocuparmo-nos com as gerações futuras", escreveu o líder espiritual do Tibete.
A manifestação assinala o início de uma contra-cimeira ou cimeira social, que faz parte da agenda paralela à cimeira do clima da ONU de Madrid.
A jovem saiu num automóvel elétrico e pediu desculpas em inglês e disse que a polícia recomendou que abandonasse a marcha.
A ativista respondeu a perguntas dos jornalistas antes da marcha pelo clima a realizar-se em Madrid, no âmbito da Cimeira das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas.
A jovem ativista sueca chegou esta sexta-feira de manhã à capital espanhola, onde vai participar na Marcha pelo Clima. Depois de ser recebida por uma multidão de jornalistas usou o Twitter para ser irónica.
A ativista rejeita viajar de avião devido às emissões de gases poluentes associados e decidiu-se pelo comboio, apesar de a linha não estar eletrificada na totalidade do seu percurso.
Mesmo com cinco horas de atraso, ninguém arredou pé da Doca de Santo Amaro para dar as boas vindas a Portugal à jovem ativista sueca. Entretanto, houve tempo para tudo, até comer gelados.
Pelo menos 123 pessoas foram detidas depois de incendiarem caixotes do lixo e saquearem lojas. Radicais envolveram-se em confrontos com a polícia, que disparou gás lacrimogéneo.
Greve feminista? Há bloquistas a organizar. Protestos antipetróleo? Presentes. Movimentos antirracismo? Sim. Marcha pelo clima? Sim.
450 mil manifestantes manifestaram-se em França pelo clima. 107 mil pessoas encheram as ruas de Paris.
No total, foram registados mais de 200 eventos em França relacionados com o protesto.
