O ex-banqueiro, Ricardo Salgado, e outros principais arguidos no caso BES/GES vão começar a ser julgados esta terça-feira. Da queda do Banco Espírito Santo aos lesados, até quem é a juiza que irá presidir o julgamento, saiba tudo sobre este megaprocesso.
O repórter da SÁBADO enfrentou um adversário 40 centímetros mais alto do que ele. Foi “abafado”, mas ainda conseguiu marcar dois pontos. A equipa da Linha de Sintra, duas vezes campeã nacional, vai fazer a sua estreia a 5 de outubro, com a Ovarense.
Uma década depois da resolução do BES e do colapso do Grupo Espírito Santo são muito poucos os membros do ex-conselho superior do GES e da administração do BES que ainda trabalham – quase todos estão reformados e alguns já morreram. A maioria ainda tem processos às costas.
António investiu as poupanças no BES e ainda teve de pagar ao Novo Banco milhares de euros para não perder um apartamento. Jorge Novo rasgou o acordo proposto aos lesados, não recebeu um cêntimo e só vai dar paz aos políticos quando lhe resolverem o problema.
No Ministério da Defesa, os negócios de favor e a distribuição de comissões aos amigos passaram de disfunção das messes para função dos gabinetes.
Chegaram a Portugal de barco, com um herdeiro clandestino a bordo. Um deles, feito conde por um rei, foi o homem mais rico do País, dono de palácios, de bancos e da Carris. Casaram com Roquettes e Mello Breyners, sobreviveram a cenas de pancadaria e a um assassinato. São, hoje, perto de três mil, mas a fortuna original desapareceu.
A greve na Silopor, convocada até final de fevereiro, foi suspensa e os trabalhadores aguardam uma proposta da empresa para revisão da tabela salarial.
O Governo tinha até 30 de junho para denunciar o contrato, caso contrário este seria automaticamente renovado.
Com a morte de João Rendeiro, a herança será usada para pagar as indemnizações - e a herdeira também pode vir a ficar responsável.
Oito contestaram o despedimento coletivo de 607 trabalhadores nos anos da troika. Antes, assistiram a erros de gestão que desmantelaram a empresa.
Dois anos após o colapso do BES, um filho preferiu ir trabalhar para o Canadá, os ex-colaboradores desapareceram e até deixou de cumprimentar o tio Ricciardi na missa.
As sociedades insolventes Rioforte, ESI (Espírito Santo International) e ES Irmãos, do Grupo Espírito Santo, tinham em agosto de 2019 mais de 19 mil milhões de euros de pedidos de credores.
O juiz do processo de insolvência do BES acompanhou a mudança de posição do Ministério Público e dos liquidatários e ilibou dois dos ex-gestores inicialmente apontados como culpados pela queda do banco.
Dirigentes foram todos eleitos pela coligação PSD/CDS. Acusação deve-se ao alegado favorecimento a uma funcionária, irmã de um vereador, Paulo Miranda.
A comissão liquidatária do BES chamou 104 testemunhas ao processo de insolvência do banco. Ricardo Salgado é uma delas, mas não quer depor.
No caso dos lesados do BES apenas puderam reclamar aqueles que não foram abrangidos pela solução para o papel comercial.
