
Médio Oriente: Escassez de combustível em Gaza chegou a "níveis críticos"
Os signatários da carta acrescentam que os seus trabalhos em Gaza poderão ser interrompidos de forma total, tendo alertado para o consequente impacto.
Os signatários da carta acrescentam que os seus trabalhos em Gaza poderão ser interrompidos de forma total, tendo alertado para o consequente impacto.
A descoberta de hoje "eleva para sete o número de valas comuns localizadas no interior de hospitais" em Gaza, indica comunicado.
O Hospital Al-Shifa, onde estavam milhares de refugiados e deslocados, além de pacientes e pessoal médico, foi alvo de uma ofensiva e cerco militar por parte de Israel.
Nas últimas horas foram também localizadas armas em todo o hospital, incluindo metralhadoras, carregadores, morteiros, granadas e lança-granadas RPG.
A pressão internacional sob Israel tem aumentado numa altura em que a situação humanitária esta cada vez mais debilidata.
O serviço de emergência de Gaza apelou este sábado à comunidade internacional para que permita a entrada de alimentos na Faixa de Gaza, depois de uma das suas equipas ter resgatado um bebé gravemente subnutrido na rua, com a mãe a chorar por não o poder alimentar.
Esta nova fase, que já se iniciou, "será menos intensa, mas levará mais tempo", avançou o ministro da Defesa israelita. Isto significa que vai envolver menos tropas e ataques aéreos e mais ataques pontuais no terreno.
Tropas de Israel terão ordenado a retirada do pessoal de enfermagem e garantiram que a Cruz Vermelha Internacional estava a caminho para retirar os bebés, no entanto, o que foi encontrado foram corpos decompostos.
A situação foi divulgada através de imagens dos bebés numa cama do hospital Al Shifa, rodeados de caixotes e embrulhados em papel, depois das incubadoras serem desligadas por falta de energia.
Edifício albergava 25 funcionários e 291 doentes, incluindo 32 bebés em estado crítico, 22 doentes submetidos a diálise e dois em cuidados intensivos.
Ordem criou um "grave estado de pânico e medo" dentro do hospital. Segundo o chefe do departamento de ortopedia, os médicos não deixarão o hospital sem os pacientes.
"Estamos a fazer tudo o que podemos para os tirar dos lugares de perigo enquanto o Hamas está a fazer tudo para os manter em perigo", critica o primeiro-ministro israelita. O número de mortos em Gaza já ultrapassou os onze mil.
O maior hospital da Faixa de Gaza foi invadido por militares israelitas, que dizem ter neutralizado militantes do Hamas.
"Não apoiamos ataques aéreos a hospitais. Os hospitais e os doentes devem ser protegidos", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Hospital Al Shifa está rodeado pelas tropas israelitas e os cortes de eletricidade fazem com que as incubadoras não funcionem.
Instalações já não funcionam como um hospital face à falta de energia e aos combates nas proximidades. Tedros Adhanom Ghebreyesus exige cessar-fogo.