
Todas as atenções voltadas para novo plenário de motoristas em greve
Plenário decorre em Aveiras de Cima (Lisboa), depois de ter falhado um acordo mediado pelo Governo numa reunião que durou cerca de 10 horas e que terminou na madrugada de sábado.
Plenário decorre em Aveiras de Cima (Lisboa), depois de ter falhado um acordo mediado pelo Governo numa reunião que durou cerca de 10 horas e que terminou na madrugada de sábado.
Os motoristas de matérias perigosas cumprem o sexto dia de uma greve convocada por tempo indeterminado, depois de ter falhado um acordo numa reunião com o Governo que durou cerca de 10 horas.
Associação de hotelaria e restauração teme greve dos motoristas das matérias perigosas sem fim à vista. Frisa que locais afastados dos centros urbanos são mais afetados.
Grupo - no qual está incluído o advogado Garcia Pereira - considera que requisição civil decretada é "um ataque frontal ao direito à greve".
"Os seis motoristas que tinham a obrigação de fazer esse transporte [entre Loulé e o aeroporto de Faro] faltaram todos ao trabalho", denunciou o ministro.
Executivo vai fazer avaliação às primeiras horas da manhã ao protesto dos motoristas de matérias perigosas. "É absolutamente fundamental" que os serviços mínimos decretados - entre 50 e 100% - funcionem.
"Isto tem sido uma loucura. Até aqueles que tínhamos em exposição foram vendidos", conta o funcionário de uma loja de acessórios para automóveis.
Os sindicatos queriam que os serviços mínimos decretados pelo Governo não fossem respeitados. Fixam-se entre os 50% e os 100%.
Os produtos frescos, que são distribuídos todos os dias, são os mais difíceis de armazenar. Foram reforçados produtos com maior prazo de validade. Tudo depende dos serviços mínimos.
Automobilistas esperam dezenas de minutos para abastecer. Pessoas receiam ficar sem combustível durante as férias e no regresso a casa.
"As listas estão a ser ainda elaboradas", afirma o presidente do Partido Democrático Republicano.
Dados do site Já Não Dá Para Abastecer revelam postos em dificuldades esta sexta-feira. Greve tem início previsto para dia 12 - mas cancelamento será discutido no dia 10.
O Governo decretou na quarta-feira serviços mínimos entre 50% e 100%. Sindicatos consideram números uma "barbaridade" e prometem a sua impugnação.
Executivo avançou com a declaração de estado de emergência energética. Serviços mínimos são por tempo indeterminado.
O ministro do Trabalho e o ministro do Ambiente dão uma conferência de imprensa esta quarta-feira.
Existem apenas 56 bombas de combustível em todo o país exclusivas a ambulâncias, bombeiros ou polícias.