
Sindicatos bancários denunciam no parlamento clima de assédio nos bancos
Os bancários têm vindo a diminuir significativamente quando o trabalho não diminuiu, aponta dirigente sindical.
Os bancários têm vindo a diminuir significativamente quando o trabalho não diminuiu, aponta dirigente sindical.
Saúde, educação e serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças deverão ser os setores mais afetados pela greve desta sexta-feira.
"Durante a noite a greve foi bastante expressiva no setor da saúde e na recolha do lixo. Às 22h de quinta já não houve recolha de lixo", disse o coordenador da Frente Comum.
A Frente Comum não assinou o acordo há um ano com o Governo e já deu a conhecer a sua proposta, de aumentos salariais de 15% para 2024 com um aumento mínimo de 150 euros por trabalhador.
Várias centenas de pessoas começaram a partir do Campo Pequeno uma marcha em defesa do SNS, uma das maiores conquistas de Abril, como defendeu a secretária-geral da CGTP.
Anúncio foi feito pelo líder da Federação dos Sindicatos da Administração Pública após uma reunião com o Governo.
Protesto por aumentos salariais e das pensões ocorre um dia após greve nacional da Administração Pública.
"O nível de indignação registado nos locais de trabalho é muito significativo, os trabalhadores estão a passar dificuldades extremas por via dos seus baixos salários", aponta dirigente sindical.
"Temos Lojas do Cidadão encerradas, atendimentos da Segurança Social, das Finanças, de Registos e Notariado, serviços da área da Justiça também com fortes perturbações", salientou Sebastião Santana.
Serão afetados "serviços centrais da administração pública, as autarquias locais, serviços de saúde, entre outros, porque as reivindicações são justíssimas", diz líder sindical.
Nos sindicatos, criam-se formas de luta originais, tenta-se conquistar a simpatia da sociedade, vão-se fazendo inquéritos. No Governo, o silêncio quase só é quebrado para aferir da legalidade dos protestos. Mas a maré de contestação parece estar para durar: esta semana há paralisação dos médicos, os professores anunciam novos protestos e os funcionários judiciais continuam a greve aos atos não urgentes.
A Frente Comum defende que o aumento dos pagamentos aos prestadores, quando necessário, deve ser "na sua totalidade, acomodado pelas receitas da ADSE", e que devem refletir "um alargamento das convenções já existentes".
A paralisação visa exigir aumentos imediatos dos salários e a valorização das carreiras.
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou a greve geral para a semana antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023.
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública espera "milhares de trabalhadores" na manifestação nacional em Lisboa para contestar a atualização salarial de 0,9% para este ano.
Os sindicatos tinham a expetativa de que o Governo melhorasse a proposta de atualização salarial de 0,9% e que avançasse com medidas também em relação a outras matérias, mas tal não se verificou, segundo a Frente Comum.