O deputado único do Chega propôs a devolução da deputada do Livre ao seu país de origem, o que levou o PS a anunciar um voto de condenação formal por "xenofobia" a André Ventura.
Cecília Meireles disse ter tido "uma tarde de trabalho muito produtiva" com Francisco Rodrigues dos Santos.
Francisco Rodrigues dos Santos foi este fim de semana escolhido pelos congressistas como o novo líder do CDS.
Os derrotados reconheceram a nova liderança, mas um deles já avançou para a vice-presidência do partido.
"Foi o resultado que os congressistas quiseram dar", admitiu, antes de "dar os parabéns ao vencedor".
O candidato Abel Matos Santos saiu da corrida à liderança do CDS para apoiar Francisco Rodrigues dos Santos.
O seu discsurso acabou de forma diferente dos restantes que terminam a aclamar o CDS e Portugal: "Viva o Alto Minho, viva Viana do Castelo!"
O candidato à liderança do partido mostrou que quer um partido mais conservador e anti-esquerda. E depositará a sua representação nas mãos de Cecília Meireles, caso vença.
Candidato à liderança agradeceu o trabalho desenvolvido pela líder que se afastou neste congresso. "O grande desafio é o da credibilidade. É preciso recuperá-la", decretou ainda.
"O CDS não pode continuar a ter 4%" dos votos como nas anteriores legislativas, considerou ex-vice-presidente centrista.
A líder do CDS-PP fez o seu último discurso enquanto líder do partido no 28.º Congresso. Mas foi apressada a não entupir a entrada para o palco.
Não conseguiu muitos aplausos, mas foi energético a dizer que não quer ideologia de género nem Lisboa a mandar no país. E pede um CDS que seja contra o aborto e a favor da tauromaquia e da caça.
"O grande desafio é recuperar a credibilidade do partido", disse o candidato à liderança, defendendo que "é importante dar um sinal de maturidade".
Presidente da mesa do Congresso pediu um minuto de silêncio por militantes que morreram em 2019. Mas a entrada dos congressistas não permitiu o silêncio total.
Abel Matos Santos disse que irá apresentar o projeto político que defende para o partido, para que "deixe de ser um CDS descafeinado" e passe a ser um partido "vitaminado".
"Aquilo que vimos na campanha faz-me temer que tenhamos aqui uma sucessão de casos e de discursos que acho que nos ficam mal a todos", criticou Cecília Meireles.
