Que devemos comemorar quando comemoramos o 25 de Abril de 1974?
A ignorância é mesmo muito bruta - em todos os sentidos da palavra - mas, para mal de todos nós, rende. E, muito particularmente, rende votos, especialmente quando a ela se alia o medo (que tantas vezes é profundamente irracional).
Como referi na semana passada, a Civilização Ocidental e o modelo de sociedade que lhe corresponde correm o risco de desaparecer da face da Terra. E, se isso acontecer, os inimigos da Democracia e do Estado de Direito irão seguramente reescrever toda a História Mundial descrevendo apenas os defeitos dessa muito específica e especial forma de organização social (que existem sem qualquer sombra de dúvida porque, uma vez que nenhum ser humano é perfeito, é impensável configurar que as suas criações serão em algum momento "isentas de pecado" - e o ensurdecedor silêncio e a cumplicidade activa da União Europeia e dos seus Estados Membros, com honrosas excepções, entre as quais destaco o Reino de Espanha, com o genocídio que o governo presidido por Benjamin Nethanyahu está a praticar na Faixa de Gaza, é apenas mais um desses "pecados") e não as suas imensas qualidades, que a tornam o menos imperfeito modo de compreender o Mundo e Vida e de estruturar as relações que se estabelecem entre os seres humanos que compõem uma Comunidade.
Que devemos comemorar quando comemoramos o 25 de Abril de 1974?
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O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.