
Covid-19: China anuncia 60 mil mortes desde levantamento das restrições
País refere que aumento de casos está relacionado com o fim da política "covid-zero".
País refere que aumento de casos está relacionado com o fim da política "covid-zero".
Em Xangai há quem venda senhas de filas de espera por cerca de 279 euros e uma funerária em Chengdu está a dar apenas dois minutos aos familiares para se despedirem dos seus entes queridos.
País enfrenta uma onda de covid-19 sem precedentes desde o início da pandemia. Portugal exige teste negativo a quem chega do país.
Mais de 2 mil milhões de pessoas deverão circular dentro do país para celebrar o Ano Novo Lunar.
Portugal junta-se assim a Áustria, Alemanha, Suécia e Bélgica, que já tinham anunciado que vão exigir testes aos viajantes oriundos da China.
No último Conselho de Segurança de 2022, Vasco Rato, João Carlos Barradas e Nuno Tiago Pinto elegem os acontecimentos e as personalidades do ano. Mas também os flops e os vilões do ano.
Com o alívio das medidas covid-zero, muitos chineses deslocam-se a Macau e Hong Kong à procura das vacinas da Pfizer e da Moderna. Procura por medicamentos contra gripe e constipações, testes de covid-19, máscaras e luvas higiénicas, termómetros também levou a escassez.
Samuel Chu dirige o Hong Kong Democracy Council e diz que o povo chinês está farto da repressão. Para o ativista, os regimes autoritários são maus a governar e Pequim está num impasse.
O Censos 2021 mostra que as crianças são um artigo raro neste país. Se não fossem os imigrantes que têm chegado em quantidades apreciáveis (aprende, Ventura), o decréscimo populacional seria maior e os portugueses estariam ainda mais envelhecidos.
Esta semana, Vasco Rato, João Carlos Barradas e Nuno Tiago Pinto abordam os protestos na China na sequência da política de covid zero. Haverá uma verdadeira contestação política?
Em 2019 foram proibidas palavras de ordem nas manifestações de Hong Kong. Três anos depois, jovens saem às ruas com papéis brancos erguidos.
Guangzhou é uma das maiores cidades chinesas e está em confinamento desde o final do outubro. Num raro momento de contestação, população destruiu proteções policiais.
A mão pesada do líder, purgas, milionários “desaparecidos” e agora a covid-19 e a crise puseram 10 mil em busca da porta de saída.
A China mantém a política covid zero, impondo confinamentos, testes em massa e quarentenas. Esta política tem tido um efeito importante na economia, levando à diminuição das importações e das exportações e à perda de valor da moeda chinesa.
Nos últimos meses o país tem sido amplamente criticado pelos cidadãos por manter confinamentos obrigatórios e testagem em massa.
As medidas de "covid zero" têm sido amplamente criticadas no país depois de vários relatos de pessoas que não recebem tratamento hospitalar adequado por ficarem retidas nos controlos sanitários.