2025 deverá ser o segundo ou terceiro ano mais quente de que há registo
A temperatura média global junto à superfície entre janeiro e agosto ligeiramente mais baixa que a registada em 2024.
A temperatura média global junto à superfície entre janeiro e agosto ligeiramente mais baixa que a registada em 2024.
O mês de setembro, com uma temperatura média de 16,11 graus Celsius foi 1,47 graus acima do período pré-industrial.
O nono relatório anual do Copernicus (sistema de observação por satélites) sobre o estado dos oceanos revela que todas as partes dos oceanos estão agora ameaçadas pelas alterações climáticas, pela perda de biodiversidade e pela poluição.
Na Península Ibérica, as emissões, que até ao início de agosto estavam abaixo da média, aumentaram significativamente em apenas uma semana.
Emissões dos fogos que queimaram cerca de 500 mil hectares bateram recordes em Espanha.
Assinala-se unicamente uma melhoria na Europa Central, estando a humidade do solo e o estado da vegetação a voltar ao normal na Alemanha, Suíça, Áustria e República Checa.
Quatro países superam também já o recorde anual anterior de área ardida - Espanha, Chipre, Alemanha e Eslováquia.
As temperaturas ultrapassaram regularmente 40 graus Celsius (ºC) em vários países e atingiram 46°C em Espanha e Portugal.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem-se destacado como um dos atores mundiais que está a liderar o apoio à Ucrânia depois de Donald Trump ter chegado à Casa Branca, em várias ações coordenadas com a União Europeia, de que não faz parte desde 2020.
O relatório do Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do programa da União Europeia Copernicus (C3S) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM) indica que quase metade da Europa registou temperaturas recordes anuais em 2024.
A quase totalidade das vítimas mortais registaram-se em Myanmar - 144 - onde foi o epicentro do sismo. Na Tailândia há registo de nove mortos, mas há dezenas de desaparecidos entre escombros.
O valor global atingido é equivalente a 1,60°C acima de uma estimativa da temperatura de 1850-1900 designada como o nível pré-industrial.
As odes de revertermos a situação climática para onde caminhamos parecem cada vez mais escassas e o aproximar do final da década deixa-nos cada vez com menos tempo.
Em 2024, a temperatura da Terra subiu 1,5 graus Celsius - pior só na era pré-industrial, confirmou o observatório europeu Copernicus. Estes recordes ameaçam a vida no planeta.
Apesar do país viver a melhor situação económico-financeira em décadas, é com apreensão que encaro o próximo ano.
Este ano pode ser o primeiro em que as temperaturas anuais podem superar os 1,5ºC acima do nível pré-industrial. Especialista Gil Penha-Lopes apela à aposta nos potenciais de cada região e à regulação do ciclo da água.