
Defesa de homem que matou duas mulheres no Centro Ismaili vai recorrer
Advogado alega que o tribunal tinha de ter alterado previamente a acusação para considerar o arguido imputável.
Advogado alega que o tribunal tinha de ter alterado previamente a acusação para considerar o arguido imputável.
O crime remonta a 28 de março de 2023 e as vítimas foram duas mulheres, de 24 e 49 anos.
Na primeira sessão do julgamento, em 05 de dezembro de 2024, o arguido alegou que agiu em legítima defesa e que existia uma conspiração para o matar, o que não é sustentado por qualquer indício no processo.
Ministério Público pediu um internamento mínimo de três anos.
Na primeira sessão do julgamento, em 5 de dezembro de 2024, Abdul Bashir alegou que agiu em legítima defesa e que existia uma conspiração para o matar, o que não é sustentado por qualquer indício no processo.
Abdul Bashir, que está esta quinta-feira a ser julgado, disse que agiu após uma das mulheres o ter esfaqueado.
Os dois polícias vão ser agraciados com o Prémio de Segurança Pública, uma honra concedida a polícias que praticam atos nos quais há risco de vida e que salvam vidas em serviço.
Luís Neves, diretor da PJ, esclareceu em conferência de imprensa que o crime de terrorismo está afastado.
Homicida é beneficiário, como refugiado, do estatuto de proteção internacional e não era alvo de "qualquer sinalização" pelas autoridades.
Presidente da República recordou ainda a importância do serviço prestado por esta comunidade em Portugal e sublinhou a rápida intervenção das forças de segurança.
Em 2021, o autor do ataque ao centro Ismaili em Lisboa confessou que enfrentava "condições de vida difíceis" após a morte da mulher e tendo três filhos. No vídeo publicado pela organização Red SOS Refugiados Europa referiu: "Toda a gente me diz para esperar, esperar"
O diretor da SÁBADO analisa o ataque que aconteceu esta manhã no Centro Ismaili, em Lisboa. Um homem, refugiado afegão, esfaqueou duas mulheres, que acabaram por morrer, e um homem, que ficou ferido. Com o suspeito também ferido, a ser operado no Hospital de São José, ainda se desconhecem as motivações do crime.
Ministro da Administração Interna falou aos jornalistas na sequência do ataque no centro ismaelita que vitimou duas mulheres e deixou um homem ferido, esta terça-feira.
Hugo Costeira, vice-presidente do Observatório de Segurança Interna, diz à SÁBADO que ataque à faca no Centro Ismaelita perpetrado por cidadão afegão não deve visto como "uma guerra entre sunitas e xiitas".
Agressor foi atingido a tiro pelas autoridades, que se encontram a investigar motivo do ataque.
O Presidente da República falou no encerramento do II Encontro de Mulheres Autarcas de Freguesia, no Grande Auditório do Taguspark, em Oeiras