Manifesto com mais de 200 personalidades contra "cancelamento público" de Boaventura Sousa Santos
O manifesto mostra-se contra "a forma como foi violado o direito de defesa do professor Boaventura e a sua presunção de inocência".
O manifesto mostra-se contra "a forma como foi violado o direito de defesa do professor Boaventura e a sua presunção de inocência".
49% dos profissionais contaram "ter presenciado situações de discriminação praticadas por outros colegas" e 83% ouviram "piadas homofóbicas ou ofensivas no local de trabalho".
Três investigadoras denunciaram situações de assédio num livro, o que levou a que Boaventura de Sousa Santos e Bruno Sena Martins acabassem suspensos de todos os cargos que ocupavam no CES.
Em entrevista Boaventura de Sousa Santos diz que as denúncias de assédio sexual de que foi alvo têm por base sentimentos de "vingança" e negou a necessidade de pedir perdão.
Sob o pseudónimo de Carlos Vale Ferraz, Matos Gomes assinou vários romances em que estava patente a temática africanista, nomeadamente no contexto da Guerra Colonial.
Investigador foi visado num capítulo do livro "Má conduta sexual na Academia - Para uma Ética de Cuidado na Universidade", onde três investigadoras que passaram pelo CES também acusaram Boaventura de Sousa Santos de assédio.
Movimento feminista fez notar “silêncio estridente dos partidos de esquerda”. Líder da distrital e da concelhia do BE são do CES e não se pronunciam à SÁBADO.
A juíza entendeu que estavam em causa factos que dizem respeito à vida pessoal, quer do autor, quer das rés, explicou a advogada.
Instituição indica ainda que processo prévio de inquérito foi concluído, não tendo sido apurados "indícios de eventuais infrações relevantes para a instauração de processo disciplinar".
Os dados sobre assédio publicados em Portugal são, apesar de escassos, deveras preocupantes.
O académico diz estar a ser alvo de um “linchamento”. Nas últimas semanas, a SÁBADO tem divulgado várias denúncias contra o antigo diretor do Centro de Estudos Sociais.
Professora catedrática mexicana, Mariana Cabello, conta a experiência de abuso sexual e a vice-provedora de justiça de Barcelona, Eva Chueca, recorda as humilhações sofridas.
São mais de uma dezena e “chegaram-se à frente” quando o sociólogo e fundador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra negou os primeiros relatos de abusos publicados no ano passado em livro. A SÁBADO ouviu os relatos de assédio moral, assédio e abuso sexual que garantem ter vivido no CES.
São mais de uma dezena e “chegaram-se à frente” quando o sociólogo e fundador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra negou os primeiros relatos de abusos publicados no ano passado em livro. A SÁBADO ouviu os relatos de assédio moral, assédio e abuso sexual que garantem ter vivido no CES.