Ex-ministro das Finanças diz que Sócrates insistiu que Armando Vara fosse para a CGD
Luís Campos e Cunha testemunhou na Operação Marquês.
Luís Campos e Cunha testemunhou na Operação Marquês.
Prometeu à mulher que não voltava à política a sério antes de a filha ser mais crescida. Riu-se bastante com a manchete que lhe insinuava uma nova namorada. Adora dar aulas. Não se inibe nas conversas nem nos almoços. “Seria um imbecil” se o fizesse, costuma dizer. Nem faz planos nem diz nunca. Sofreu, mas às vezes canta. A família, a universidade e a política no quotidiano do ex-primeiro-ministro.
Reformas após 10 anos no cargo, iguais ao último salário. Subvenções vitalícias pagas sem limite de acumulação. Entre os pensionistas atuais há muitos milhares que beneficiam de regimes, passados e presentes, que geram pensões de privilégio – e de contraste, sobretudo face aos atuais contribuintes.
Não é fácil saber de onde saíram a ideia e o texto da carta aberta assinada por 117 pessoas, que pedia eleições depois de 16 de janeiro. Certo é que houve apoiantes de Paulo Rangel a mobilizar assinaturas - e que o Presidente da República soube cedo da iniciativa e não levantou obstáculos.
"Nem no pico da pandemia, em estado de emergência, se suspenderam ou aliviaram exigências democráticas ou 'despacharam' eleições", argumentam os subscritores.
As declarações de governantes socialistas foram prova suficiente para que o juiz de Instrução deixasse cair crimes da acusação referentes ao empreendimento de Vale do Lobo.
Segundo o Ministério Público, José Sócrates e Ricardo Salgado foram os expoentes máximos de várias pessoas que terão conspirado para usar os cargos que exerciam para se apoderarem de muitos milhões de euros. Até à próxima sexta-feira, dia da decisão do juiz Ivo Rosa, a SÁBADO vai publicar vários textos que retratam o essencial da acusação e das defesas dos arguidos.
PS, PSD e BE entregaram uma lista com as questões dirigidas ao antigo primeiro-ministro, no âmbito da comissão de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos.
Perguntas fazem parte de requerimento social-democrata com perguntas ao antigo primeiro-ministro no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos.
Deputados questionam se Sócrates se sente "desconfortável" com os atos praticados enquanto primeiro-ministro.
O ex-ministro das Finanças critica a medida aprovada no Parlamento. E, à TSF e Dinheiro Vivo, diz ainda que o modelo da geringonça acabou.
O ex-líder do PSD defendeu ainda escrutínio parlamentar antes de os membros escolhidos para o Governo entrarem em funções.
Marques Mendes defendeu "uma solução completamente nova" para aumentar o escrutínio parlamentar de governantes.
É mais do que a média de José Sócrates e Passos Coelho. Secretários de Estado assinaram 62% dos despachos.
Ministra deixou o executivo depois de meses de polémica.
O documento final da comissão de inquérito à Caixa indica que a gestão não se distanciou "o suficiente dos interesses dos grupos económicos que dominam ou dominaram boa parte da economia nacional".