
Relatório salienta morte de Odair Moniz como sinal de insegurança em Portugal
Portugal perdeu uma posição na classificação na categoria de Estado de Direito, descendo para 33.º em 173 países, ficando atrás da Lituânia e Israel.
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Questionada sobre os motivos que levaram ao pedido de libertação pelo MP, a PGR adiantou que o inquérito se encontra em investigação, "sujeito a segredo de justiça".
Anteriormente já havia sido "determinada a suspensão preventiva do agente", suspeito do homicídio de Odair Moniz.
O agente da PSP foi ouvido hoje no Tribunal da Amadora e não quis prestar declarações. A próxima fase deste processo é o julgamento.
O Ministério Público pediu que, além do termo de identidade e residência, fosse também aplicada a medida de coação de suspensão de funções na PSP.
"Após consulta e exame dos autos, entendemos que o processo deverá transitar para a fase de julgamento, não requerendo, portanto, a instrução", adiantou o advogado Ricardo Serrano Vieira, que defende o polícia.
A informação consta do processo que a agência Lusa consultou e foi enviada pelo núcleo de recursos humanos da PSP para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.
O Ministério Público vai investigar a alegada falsificação do documento.
Além disso o agente que disparou dois tiros contra Odair Moniz ter relatado versões diferentes aos colegas e aos superiores hierárquicos.
Acusação refere que Odair foi atingido com dois tiros disparados a curta distância e posteriormente agredido com um bastão quando já estava no chão. Acusação não refere que Odair empunhava uma faca.
Defesa disse que vai ponderar se vai requerer a abertura de instrução.
Nasceu e cresceu num bairro social, passou fome e foi adotado. Aos 20 anos, foi descoberto por acaso e passou num casting de moda. Hoje desfila em Paris e Milão.
A vitória de Montenegro, as bocas de Marcelo, os 50 de Ventura, uma morte pela polícia, um terramoto, uma medalha, todos nos cartoons de Vasco Gargalo ao longo de 52 semanas na SÁBADO.
Luís Carrilho, diretor nacional da PSP, frisou que "em Portugal, ninguém está acima da lei, não está a polícia, não estão os cidadãos, e devemos deixar as instituições funcionarem".
Operação visa sete mandados de busca domiciliária e quatro mandados de detenção.
Motorista ficou com graves queimaduras no corpo. Diz sentir "alívio" perante as detenções de duas pessoas por homicídio tentado.