
As peças para ver no mês em que os teatros reabrem
Setembro é o mês em que os teatros reabrem e, de Norte a Sul, há apostas fortes para convencer o público que regressa de férias. Eis algumas delas.
Setembro é o mês em que os teatros reabrem e, de Norte a Sul, há apostas fortes para convencer o público que regressa de férias. Eis algumas delas.
Já foi desvendada a programação da temporada que vai da reabertura da sala após o verão, em setembro, até janeiro de 2026. Hermeto Pascoal e Marlene Monteiro Freitas também por lá passam.
Concertos de Laurie Anderson, uma revisitação músico-teatral de um concerto de José Afonso no Coliseu e a nova criação de Marlene Monteiro Freitas (que estreia em Avignon) estão entre as 33 propostas.
"Nôt", da coreógrafa Marlene Monteiro Freitas e "La distance", nova peça do diretor artístico do festival, Tiago Rodrigues, são duas das muitas propostas de Avignon este ano.
Hoje tudo se decide à porta fechada – cum clave, daí vem o nome –, sem contacto com o exterior, mas durante séculos não foi assim. Os cardeais podiam sair, por isso algumas eleições demoraram mais de dois anos. Houve intrigas, corrupção, violência e até o veto de um imperador.
"La Distance" ("A Distância") passa-se em 2077 e "os habitantes da Terra vivem em condições precárias devido ao aquecimento global", refere a sinopse. A programação de Avignon 2025 foi desvendada.
Na peça que leva ao CCB, Tiago Rodrigues relaciona o sofrimento de uma mãe com 25 séculos com o de uma mãe destes tempos. Um "ir e vir" entre passado e presente, com dilemas que se renovam.
Um recurso "obrigaria Gisèle a um novo calvário, a novos confrontos, que Dominique Pelicot recusa", defendeu a advogada, sublinhando que para Dominique, de 72 anos, "é altura de pôr fim ao processo judicial".
Em Portugal há quase 70.000 homens num grupo de Telegram em que são partilhadas fotografias íntimas de mulheres tiradas sem o seu consentimento. Quantas pessoas sabem a identidade de homens que fazem coisas semelhantes a Dominique Pélicot e se recusam a denunciar à polícia?
Advogada esteve ligada a vários casos mediáticos, e a sua defesa do "monstro" foi elogiada por feministas.
Dominique Pélicot, ex-marido da vítima e responsável por todo o esquema, drogou Gisèle durante quase uma década para que a mulher fosse violada por dezenas de estranhos que ele conhecia online. O homem filmava ainda os crimes.
Os mais de 50 homens que terão violado Gisèle Pelicot, depois de drogada pelo próprio marido, conhecem a sentença esta quinta-feira. O caso horrorizou a França e o mundo e ela tem sido elogiada pela coragem.
Dominique Pélicot, acusado de drogar, violar a mulher e convidar outros homens para fazer o mesmo, referiu em julgamento: "Mesmo que ela não me ame mais, eu ainda a amarei".
"No Yogurt for the Dead", com Manuela Azevedo, Beatriz Brás e Hélder Gonçalves, será apresentada em Portugal depois de estrear na Bélgica.
A francesa disse que esperava que o seu caso inspirasse outras vítimas de violação a não terem vergonha e denunciarem os crimes de que foram alvo.
"Violação é violação", afirmou Gisèle Pelicot em tribunal, assegurando que nunca deu o seu consentimento para as sessões de sexo com desconhecidos que o seu marido promovia depois de a drogar.