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"Hécuba, não Hécuba": Tiago Rodrigues e a tragédia da falta de justiça

Na peça que leva ao CCB, Tiago Rodrigues relaciona o sofrimento de uma mãe com 25 séculos com o de uma mãe destes tempos. Um "ir e vir" entre passado e presente, com dilemas que se renovam.

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Edição de 5 a 11 de agosto
Tiago Rodrigues e a tragédia da falta de justiça
Gonçalo Correia 07 de janeiro de 2025 às 07:00
Cristophe Raynaud de Lage

O que nos tem a dizer sobre o presente uma peça escrita há 2.500 anos? Para Tiago Rodrigues, dramaturgo e encenador que apresenta entre 10 e 12 de janeiro Hécuba, não Hécuba no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a pergunta está mal formulada: "Perguntamo-nos se estes textos, representados há 25 séculos, ainda fazem sentido. Acho mais interessante perguntar se o nosso mundo ainda faz sentido à luz destes textos, porque as tragédias gregas tocam a essência da condição humana."

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