
Recheio da casa de Berardo vai a leilão para pagar 0,03% da dívida à CGD
A peça com o valor base mais elevado é um quadro de um pintor escocês. O valor base do lote de Berardo é de 98 mil euros, enquanto a sua dívida à CGD é de 310 milhões.
A peça com o valor base mais elevado é um quadro de um pintor escocês. O valor base do lote de Berardo é de 98 mil euros, enquanto a sua dívida à CGD é de 310 milhões.
A descontração nesta foto é de um tempo em que o empresário usava drones para entregar prémios – agora, houve drones da PJ a vigiar os seus aliados, como o advogado André Luiz Gomes, e buscas a gabinetes de banqueiros, como Miguel Maya (BCP) e António Ramalho (Novo Banco), que foram mantidos sob escuta telefónica. Esta é a história de um processo e de um clã alvo da justiça.
O Ministério Público quis perceber como foi possível, com quase 1.000 milhões em dívidas, pôr o património a salvo dos credores. Como conseguiu o dinheiro, os esquemas para o proteger e a vida de milionário.
Um museu de azulejos em 2020 e um de arte deco já este ano. O comendador foi detido dois meses depois da última inauguração de um museu com a chancela Berardo.
Banco público apreendeu saldos bancários à ordem e a prazo à Atram, empresa dona da casa de luxo onde o empresário reside.
Geraram perdas de milhões, na maior parte dos casos nada têm em seu nome, mas nos últimos anos mantiveram uma vida de luxo. So há pouco tempo é que as penhoras começaram a bater à porta.
O T5 de 430m2 em Lisboa (que valerá €2 milhões) foi arrestado em Junho pelo tribunal. Berardo comprou-o em 1999 e vendeu-o em 2008 a uma empresa de que era presidente
Em finais de 2008, através de uma permuta e de um aumento de capital entre empresas controladas por si, movimentou casas, prédios, solares e quintas numa imobiliária e numa associação de arte blindada
Caixa Geral de Depósitos tentou penhorar a casa de luxo onde o empresário vive, mas constatou que pertence a uma empresa. Berardo é presidente da Atram, mesmo não sendo acionista direto.