
Centros de saúde privados têm de ter autorização do SNS para recusar utentes
Associação de hospitais privados pede maior celeridade na aprovação dos diplomas que legislem a atividade para começar a responder às necessidades da população.
Associação de hospitais privados pede maior celeridade na aprovação dos diplomas que legislem a atividade para começar a responder às necessidades da população.
No protesto convocado pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses em frente à APHP, os manifestantes gritavam palavras de ordem como "É urgente e necessário o aumento do salário", "Têm lucros aos milhões para os enfermeiros só tostões" ou "35 horas para todos sem demora".
Profissionais de saúde dizem que o Governo não cumpre as suas promessas eleitorais: "Diziam que a valorização dos enfermeiros iria ser uma prioridade".
No meio da crise no SNS são cada vez mais as pessoas empurradas para o privado. Os grandes grupos competem com o público até nos tratamentos mais complexos e têm cada vez mais médicos em exclusividade. Mais escolha tem um preço: os portugueses são dos que mais pagam do seu bolso em saúde.
A colaboração entre os dois setores é benéfica para o sistema de saúde português.
No sentido contrário, a ADSE (subsistema de saúde da função pública), que já representou cerca de 30% da atividade dos hospitais privados, caiu para cerca de 15%, referiu Óscar Gaspar.
Enfermeiros do setor privado estão pela primeira vez em greve e manifestam-se à porta dos hospitais.
Prevista para os turnos da manhã e da tarde, esta será a primeira greve dos cerca de 4.200 enfermeiros que trabalham nas 75 unidades de saúde abrangidas pela Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP).
Em causa estarão concertação nas negociações com ADSE.
No Hospital da Luz, já todos foram vacinados. Essa não é a realidade de todos os privados, garante o Grupo Lusíadas e a associação dos hospitais privados.
Profissionais de saúde (incluindo os do setor privado) serão vacinados na primeira fase, que deverá prolongar-se até ao final de março de 2021. Até terça-feira tinham sido vacinados mais de 16 mil.
A garantia é do presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada. Em Portugal, há 243.009 casos confirmados de infeção.
Número mais reduzido de camas para o internamento de doentes com Covid-19 é explicado pelo facto de os hospitais privados não estarem preparados para receber estes pacientes em número elevado.
Não foi só o SNS que deixou centenas de milhares de consultas e cirurgias por realizar. No setor privado, a quebra foi ainda superior, sobretudo nos meses de março e abril.
Dez pessoas foram internadas no Hospital-Escola Fernando Pessoa, em Gondomar. Associação de hospitais privados já recebeu pedido das ARS Norte e Lisboa e Vale do Tejo para fazerem levantamento das capacidades.
Segundo Óscar Gaspar, o plano apresentado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para o outono-inverno apresenta "falhas", uma vez que dá "ênfase ao setor público".