Da "abstenção violenta" à queda da geringonça: candidatos à esquerda trocam acusações em debate
Catarina Martins e António José Seguro estiveram frente-a-frente em debate para as presidenciais.
Catarina Martins e António José Seguro estiveram frente-a-frente em debate para as presidenciais.
Orçamento do Estado para 2026 foi viabilizado esta quinta-feira com a abstenção do PS.
Orçamento do Estado para 2026 viabilizado com a abstenção do PS.
Discussão decorreu esta quinta-feira na Assembleia da República.
A iniciativa de alteração foi aprovada com os votos a favor do PSD, CDS, Chega e PAN, voto contra da IL e abstenção do PS, Livre, PCP e BE.
Abstenção do PS ditou a viabilização do orçamento.
José Luís Carneiro afirmou, em entrevista exclusiva ao NOW, que o Partido Socialista vai optar pela abstenção no Orçamento do Estado "em nome da estabilidade política do país", numa altura em que Portugal "tem que cumprir obrigações, nomeadamente internacionais".
O objetivo de José Luís Carneiro é que o partido que lidera não se torne um fator de instabilidade política.
Apesar de criticar a proposta orçamental do Governo, o PS vai abster-se para "assegurar a estabilidade política" do país.
Quando a proposta foi entregue José Luís Carneiro já tinha aberto a porta à viabilização do OE2026, assegurando que respeitaria e honraria a palavra que deu aos portugueses de "contribuir para a estabilidade política".
A afluência às urnas para as eleições autárquicas de hoje até às 16h situava-se em 43,42%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, valor superior ao registado à mesma hora há quatro anos.
O candidato às presidenciais de 2026 disse ainda estar “muito expectante de que haja uma menor abstenção” do noutros anos.
“Tudo o que um democrata não quer é a abstenção. A participação democrática é fundamental", disse o líder do CDS.
Nem todos os eleitores poderão votar antecipadamente ou em mobilidade nas autárquicas, estando este direito reservado a pequenos grupos. À SÁBADO o politólogo Marco Lisi revela qual o impacto que estas restrições poderão ter nas eleições.
Líder parlamentar socialista justificou a abstenção do PS por considerar que o "Ministério Público deixa de auscultar a vítima para prosseguir".
O líder parlamentar socialista justificou a abstenção do PS neste conjunto de iniciativas por considerar que, ao tornar a violação um crime público, o "Ministério Público deixa de auscultar a vítima para prosseguir".