"Morte à América" nas ruas de Teerão assinala aniversário de tomada de embaixada
Os Estados Unidos cortaram relações diplomáticas desde que os estudantes tomaram a embaixada em 1979, mantendo os 52 norte-americanos reféns durante 444 dias.
Os Estados Unidos cortaram relações diplomáticas desde que os estudantes tomaram a embaixada em 1979, mantendo os 52 norte-americanos reféns durante 444 dias.
Disponibilidade acontece depois de Alemanha, França e Reino Unido terem anunciado o início do processo para reativar as sanções da ONU contra Teerão.
Demissão ocorre pouco depois de os seus serviços terem considerado que os ataques realizados em junho pelos Estados Unidos no Irão atrasaram em vários anos o programa nuclear de Teerão.
O líder iraniano descreveu como "uma ilusão" as alegações do presidente americano, Donald Trump, de que os seus ataques às instalações nucleares iranianas a 22 de junho destruíram o programa atómico de Teerão.
Os meios de comunicação estatais iranianos informaram que mais de um milhão de pessoas participaram no cortejo fúnebre, o que foi impossível de confirmar de forma independente, mas a multidão compacta encheu a principal via pública de Teerão ao longo de todo o percurso de 4,5 quilómetros.
Foram milhares as pessoas que encheram as ruas do centro de Teerão, no Irão, este sábado para marcar presença no funeral do chefe da Guarda Revolucionária e de outros comandantes de topo, assim como dos cientistas nucleares mortos durante os 12 dias de guerra com Israel.
O líder norte-americano rejeitou que o encontro tenha em vista a assinatura de um acordo que mantenha o cessar-fogo com Telavive: "Podemos ou não assinar um acordo, não sei".
A indicação dada por um porta-voz do regime iraniano contradiz as notícias de ontem da imprensa norte-americana que indicavam que o Pentágono dizia que os ataques dos EUA apenas tinham atrasado o programa nuclear do Irão "por uns meses".
A execução teve lugar na cidade de Urmia, no noroeste do Irão e, de acordo com a emissora, os homens "estavam a contrabandear material para assassinar pessoas".
Acordo de cessar-fogo entre Israel e Irão aconteceu após Teerão ter lançado mais mísseis para solo israelita, que mataram pelo menos quatro pessoas. Antes, Israel tinha lançado ataques aéreos contra alvos no Irão.
Donald Trump anunciou na noite de segunda-feira um acordo de cessar-fogo entre os dois países depois de 12 dias de confrontos. Fim das hostilidades seria progressiva durante 24 horas, mas já há acusações de violações.
A vida quotidiana em Teerão, capital do Irão, este domingo, era de aparente normalidade após os ataques dos EUA a três instalações nucleares iranianas.
O Irão e os Estados Unidos tinham reuniões de negociação agendadas que acabaram por ser suspensas quando Israel lançou, a 13 de junho, uma ofensiva militar contra o regime de Teerão.
O porta-voz das Forças Armadas iranianas disse que o "ato hostil" dos EUA vai alargar o âmbito dos alvos legítimos do Irão, provocando o prolongamento da guerra na região do Médio Oriente.
O anterior número oficial de vítimas dos ataques israelitas dado por Teerão, datado de 15 de junho, era de 224 mortos, incluindo civis, comandantes militares e cientistas nucleares.
"A onda de explosão causou danos superficiais numa pequena secção do Hospital Militar Soroka, que foi evacuada em grande parte", disse o ministro Abbas Araqchi.