
Governo moçambicano autoriza registo de partido de Venâncio Mondlane
O ex-candidato presidencial anunciou em 07 de agosto que alterou a designação do seu partido, passando de Anamalala para Anamola, após pedido do Governo.
O ex-candidato presidencial anunciou em 07 de agosto que alterou a designação do seu partido, passando de Anamalala para Anamola, após pedido do Governo.
Mondlane revelou que está acusado de um crime de apologia pública ao crime, de um crime de incitamento à desobediência coletiva, um crime de instigação pública a um crime, um crime de instigação ao terrorismo e um crime de incitamento ao terrorismo, acusação que não reconhece.
O ex-candidato presidencial esteve algumas semanas na Europa, em contactos em Portugal e na Alemanha, e anunciou que chegaria ao aeroporto internacional de Maputo esta tarde.
O diretor-geral do Serviço Nacional de Migração acrescentou que o promotor do evento em causa deveria "ter solicitado" uma credencial para o espetáculo às autoridades competentes moçambicanas, que posteriormente seria utilizada para o pedido de emissão de visto cultural para entrada no país.
Moçambique viveu, desde outubro, um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais de 09 de outubro, que deram vitória a Daniel Chapo.
A SÁBADO entrevistou, em exclusivo desde o seu quartel-general em Maputo, o candidato que (alegadamente) perdeu a eleição presidencial mas que arrasta milhares sempre que sai às ruas. Montou um Governo paralelo para monitorizar o Executivo da Frelimo nos primeiros 100 dias e espera ver as 30 medidas que exigiu cumpridas até 27 de abril. Depois, a turbulência pode voltar a Moçambique.
Tinha uma jurisdição local, em Moçambique, e uma rede de informadores. Contudo, rivalizava com a polícia política para ter mais recursos: uma de muitas guerras por contar. A investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa faz revelações surpreendentes no seu novo livro, a ser lançado no próximo dia 27.
Ao contrário do cromatismo, o clamor que saiu das gargantas de dezenas de milhares de moçambicanos era bem definido: Venâncio! Venâncio! Este país é nosso! Salva Moçambique! Foi assim no Chibuto, na Macia/Bilene e no Xai-Xai, a capital da província.
Presidente da República de Moçambique foi eleito hoje presidente do partido Frelimo, no poder em Moçambique desde a independência, com 243 votos a favor e duas abstenções. Centro de Integridade Pública deu entrada com uma providência cautelar alegando incompatibilidade de funções.
O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane apelou em dezembro ao não pagamento de portagens no país.
António viu os seus armazéns serem pilhados, Maria foi para África do Sul com os filhos no início das manifestações, Jaime manteve a família mais tempo em Lisboa depois do Natal. Os portugueses admitem as suas preocupações sobre a segurança e a economia moçambicana no futuro, mas não estão dispostos a sair a correr de um país onde gostam de viver - e onde têm negócios e, em alguns casos, raízes familiares.
Ex-candidato presidencial exigiu 25 medidas às autoridades moçambicanas para os próximos três meses, prometendo protestos intensos caso não sejam cumpridas.
Os convidados para a tomada de posse ouviram o novo líder dizer que uma nova era se iria abrir, com a palavra inclusão a ser repetida diversas vezes. Numa Maputo quase deserta, apenas alguns ajuntamentos por Mondlane se fizeram notar.
Investidura será feita pelas 10h40, após a entrega dos símbolos do poder pelo presidente cessante, Filipe Nyusi, à presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro.
O politólogo José Filipe Pinto diz que enviar o chefe da diplomacia nacional à tomada de posse de Daniel Chapo é uma decisão "sensata", que "não passa uma esponja sobre as alegadas irregularidades".
O projeto de resolução da Iniciativa Liberal foi aprovado com o voto contra do PCP, a abstenção do PS, PSD e CDS-PP e os votos favoráveis do Chega, IL, BE e Livre.