
Se for festejar o Santo António em Lisboa saiba que não há metro depois das 20h e há greve da Carris
Trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas.
Trabalhadores da Carris voltam hoje aos protestos com uma greve durante 24 horas.
Há turmas que não tiveram docentes da disciplina de que os estudantes vão ter exame nacional no final do 2º ciclo e no 12º ano. São os pais que estudam com os filhos e outros têm de recorrer a centros de explicação para os alunos não serem prejudicados por não terem quem lhes dê aulas.
A greve foi marcada às primeiras e últimas horas do serviço diário de cada profissional dos vários setores (tráfego, oficinas ou administrativo), em protesto pelo impasse das negociações com a transportadora.
Greve de 24 horas irá decorrer entre os dias 2 e 6 de junho.
Do combate político com furgões de polícia armada a churrascos de porco no espeto, dos maoistas e monárquicos até à pequena multiplicação de liberais. Há de quase tudo.
"Se na próxima reunião não houver respostas da administração, no cumprimento da decisão do plenário, será entregue o pré-aviso de greve para o dia 11 de março", avança o sindicato.
Dos 60 mil médicos do país, "só 31 mil é que estão no SNS e, destes, 10 mil são médicos internos, em formação", adianta a FNAM.
Negociações ficaram marcadas por protestos, mas o acordo garante aumentos na ordem dos 60% em três anos e mantém as categorias da carreira, tal como as 35 horas semanais de trabalho, afastando a proposta do Governo de 31 horas e meia de trabalho suplementar, e garante o suplemento relativo aos fatores de risco.
A reunião está marcada para as 15:30, no edifício sede do Governo, em Lisboa.
Estudo realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra em parceria com a PGR e o Sindicato dos Magistrados revela ainda que 14,8% dos profissionais se encontram em risco elevado de burnout.
A última reunião com a tutela ocorreu em 1 de agosto e, nessa altura, o secretário-geral do SIM insistiu que a valorização dos profissionais do SNS obrigava a olhar para as grelhas salariais, sublinhando que estava disponível para aumentos faseados.
"Os valores que está a propor são insultuosos. Os enfermeiros que deram resposta à covid-19 e vacinação estão a ser insultados", diz sindicalista.
Os enfermeiros exigem "o gozo de milhares de horas já trabalhadas" que, na maior parte dos casos, não são pagas, ou são pagas como trabalho normal.
As reuniões ocorrem depois de a tutela ter suspendido em 16 de julho as negociações com os sindicatos por causa do pré-aviso de greve do SEP.
Os médicos convocaram uma greve em pleno processo negocial. Na CP, o Governo travou a paralisação, mas os protestos não cessam. E os militares são os próximos a ser chamados para acordo.
De acordo com o sindicalista, poucos autocarros e elétricos estavam cerca das 8h a circular relativamente ao que deveria ser o serviço normal prestado.