Falta exactamente um ano até às eleições, mas as primárias para as presidenciais já começaram, pelo menos no debate público à direita. Pedro Santana Lopes e Marcelo Rebelo de Sousa, antigos aliados e velhos rivais, ambos potenciais candidatos, têm trocado argumentos nos últimos dias sobre a melhor estratégia para atacar o Palácio de Belém. Ontem, num debate em Vila do Conde, o professor de Direito e comentador da TVI não quis falar da sua potencial candidatura. Marcelo disse, citado pela Lusa, que neste momento "não faz sentido (…) alimentar uma novela que acaba por ser autodestrutiva para a direita". Ao contrário de Santana - que admite o concurso de várias personalidades da mesma área política na primeira volta – Rebelo de Sousa alertou para os perigos da desunião: "Uma direita que tem 33 ou 34% se quiser ganhar as presidenciais se se dividir muito provavelmente elege o candidato de esquerda logo na primeira volta".

Santana tomará decisão cedo. Marcelo espera pela Providência

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