Ministro da Cultura reforça a importância do sector na dinamização da economia e diz que o regresso da gratuitidade na entrada dos museus em todos os domingos e feriados aumentará o número de visitas
O ministro da Cultura reforçou este domingo a importância do setor na dinamização da Economia e admitiu que o regresso da gratuitidade na entrada dos museus em todos os domingos e feriados, até às 14h00, aumentará o número de visitas.
Luís Filipe Castro Mendes falava aos jornalistas à entrada do Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, estrutura escolhida pelo Governo para assinalar o facto de as entradas nos museus, palácios e monumentos nacionais voltarem a ser gratuitas aos domingos e feriados, a partir de hoje, até às 14h00, como tinha sido anunciado há um mês, na Assembleia da República.
"É um reverter de uma medida e que irá beneficiar todos os residentes em território nacional. Facilita que os museus sejam mais vividos. E isso aumentará a qualificação humana, o espírito criativo e o conhecimento", sublinhou o governante.
A medida fora suspensa pelo anterior Governo, em 2014, altura em que as entradas passaram a ser gratuitas apenas no primeiro domingo de cada mês, durante todo o dia, tendo então a Direcção-Geral do Património Cultural criado um bilhete destinado às famílias numerosas.
"Já tínhamos várias isenções, mas agora passa a ser geral. Esta medida vai garantidamente atrair mais pessoas", sintetizou Castro Mendes.
Logo às 10h00, várias pessoas começaram a entrar no Museu Nacional de Machado de Castro, sublinhando à agência Lusa a importância da iniciativa. Maria Conceição, de 64 anos, sozinha, explicou que já não visitava o Machado de Castro há mais de 10 anos, mas que aproveitou a iniciativa para regressar."
"A Cultura devia ser gratuita em todos os momentos, mas percebo que se tenha de pagar em determinadas alturas para apoiar investimentos ou remodelações, como as que aqui foram feitas", disse.
Hoje, será ainda apresentada a obra "Museu Nacional Machado de Castro 100 anos/100 obras", numa selecção e abordagem do poeta João Miguel Fernandes Jorge, com prefácio do ministro da Cultura, que destaca o valor do acervo e do edifício, classificado como monumento nacional, "que reflecte dois mil anos de edificado histórico urbano da cidade de Coimbra", entre o Criptopórtico romano e a mais recente intervenção do edifício, feita pelo arquitecto Gonçalo Byrne.
O programa da visita do ministro da Cultura a Coimbra prevê igualmente uma reunião de trabalho com o presidente da Câmara Municipal, Manuel Machado, e a abertura da "Linha Botânico" e do acesso à Mata do Jardim Botânico da Universidade.
A sessão conta igualmente com a participação de Manuel Machado, do reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, e do director do Jardim Botânico, António Carmo Gouveia.
Museus gratuitos ao domingo vão “atrair mais pessoas”
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