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As mulheres que o Estado mandou matar

Pedro Jorge Castro 19 de agosto de 2017 às 08:00

Mataram com espingardas, com facas ou com veneno. Os tribunais condenaram-nas a morrer na forca, no garrote ou degoladas. Uma delas foi absolvida 22 anos depois

A pena de morte não era o castigo mais grave que podia ser aplicado a uma criminosa em Portugal no século XVIII. Em casos muitos chocantes, era ainda possível juntar uma série de punições antes e depois da execução, para agravar a pena. Foi o que aconteceu com Luísa de Jesus, uma rapariga casada, de 22 anos, nascida em Figueira de Lorvão, Penacova. "Não se pode achar um monstro de coração tão perverso e corrompido – e de que não haverá facilmente exemplo no presente século", lê-se na sentença.

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