O acidente ocorreu numa passagem de nível com cancelas automáticas perto da freguesia de Vale de Santarém.
O organismo que investiga acidentes ferroviários disse hoje que está em investigação a colisão entre um comboio e um camião ocorrida na quarta-feira, numa passagem de nível com cancelas automáticas, em Santarém, e que causou uma morte.
A informação foi transmitida à agência Lusa pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).
O acidente ocorreu numa passagem de nível com cancelas automáticas perto da freguesia de Vale de Santarém. O alerta chegou às autoridades às 18:56.
A circulação na Linha do Norte foi restabelecida hoje nas duas vias, após ter estado cortada devido ao acidente, indicou a Infraestruturas de Portugal (IP).
De acordo com a IP, a circulação ferroviária foi reposta nas duas vias entre o Setil e Santarém às 10:50, embora no local do acidente se faça com afrouxamento para os 60 quilómetros/hora nas duas vias.
A circulação já tinha sido restabelecida às 06:25, mas numa única via, em ambos os sentidos.
A Linha do Norte esteve cortada para "remoção dos destroços e reparação de alguns danos na via", nomeadamente na catenária -- o sistema de alimentação e distribuição da energia elétrica utilizada no funcionamento dos comboios -, após o acidente entre o Alfa Pendular e o pesado de mercadorias.
O condutor do veículo pesado acabou por morrer, disse na quarta-feira à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
Questionada pela Lusa, fonte da CP -- Comboios de Portugal indicou que no comboio, que circulava no sentido Porto-Lisboa, seguiam 12 passageiros.
Segundo o CDOS, foram ainda assistidos dois passageiros do Alfa Pendular.
A fonte da CP, que recolheu informação junto da Infraestruturas de Portugal, adiantou que o mecanismo automático da passagem de nível estava a funcionar.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.
Não devemos negar às pessoas a oportunidade de avaliar a verdade por si mesmas.
Amputar o Tribunal de Contas não é fazer a reforma do Estado. É abdicar dela.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
