Sábado – Pense por si

A guerra da linguagem neutra, mas polémica

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 28 de agosto de 2024 às 23:00

Carlos defendeu Margarida, que defendeu a DGS e que foi atacada por Bruno. Tudo por causa de duas palavras. É só uma questão de língua, para uns, é mesmo política para outros.

Admito que não uso linguagem neutra no meu dia-a-dia. Tenho mais de 60 anos e passei a minha vida toda a dizer ‘ele’. Mas percebo que há contextos onde isso pode ser um instrumento de inclusão, como no quadro da saúde pública, e faz todo o sentido que nos adaptemos”, diz o social-democrata Carlos Coelho. Foi eurodeputado em quatro legislaturas e deixou Bruxelas no verão. Foi uma das (ou a única) vozes dentro do PSD que se fez ouvir, há uma semana, para apoiar a decisão da ministra da Juventude, Margarida Balseiro Lopes, que assinou por baixo o termo do inquérito da Direção-Geral da Saúde “pessoas que menstruam”. Termo que deixou alguns deputados sociais-democratas consternados, por se ter evitado usar a palavras “mulheres”.

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