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Vamos ter mais um feriado a 25 de Novembro?
O Parlamento vai votar uma proposta do Conselho de Ministros para tornar o dia 25 de Novembro feriado nacional. José Filipe Pinto considera que “o PSD viu aqui uma oportunidade histórica para vingar a sua interpretação".
O Conselho de Ministros aprovou, a 28 de agosto, uma proposta para tornar o 25 de novembro um feriado nacional por considerar que é necessário um “reconhecimento da importância histórica da data para a consolidação da democracia em Portugal”.
Qual a importância do 25 de Novembro?
A importância histórica do dia remota ao ano de 1975, quando, depois da Revolução dos Cravos de 1974, a democracia portuguesa ficou consolidada. A 25 de novembro de 1975, depois do conhecido “verão quente”, cerca de 1.000 paraquedistas da Base Escola de Tancos, associados à esquerda radical, ocuparam instalações como o Comando da Região Aérea de Monsanto, o Aeroporto de Lisboa ou a RTP. Num primeiro momento parecia existir o risco de se tratar de um golpe de Estado, mas a resposta de um dispositivo militar chefiado pelo então tenente-coronel Ramalho Eanes, que mais tarde seria Presidente da República, afastou essa possibilidade. “O PSD e o CDS sempre defenderam que o 25 de Novembro recuperou o espírito do 25 de Abril. Durante o período que separou as duas datas, Portugal vivia numa anarquia social porque havia a perfeita noção de que o poder estava na rua pela força do MDP e do PCP.” José Filipe Pinto recorda que apesar de ter sido o PS a vencer as eleições para a Assembleia Constituinte e o PCP ser apenas a terceira força política, atrás do PSD, o clima vivo era “muito vigiado e a 12 de novembro chegou a haver um cerco à Assembleia”. No entanto, este não é um dia bem lembrado pela maioria dos partidos de esquerda, especialmente pelo PCP uma vez que o partido tinha o desejo “que Portugal se alinhasse com o bloco de Leste”: “O que o 25 de Novembro veio fazer, na perspetiva da extrema-esquerda, foi o regresso de forças ligadas ao antigo regime, o que fazia com que o 25 de Abril não fosse consumado da forma que desejavam”, recorda o professor universitário.Artigos Relacionados
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