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Trovoada originou 13.500 descargas elétricas em 12 horas

21 de julho de 2020 às 20:08

A trovoada registada na noite de segunda-feira e na madrugada desta terça-feira provocou mais de 13.500 descargas elétricas, das quais mais de 2.600 atingiram o solo.

A trovoada registada na noite de segunda-feira e na madrugada de hoje sobre o território de Portugal continental provocou mais de 13.500 descargas elétricas, das quais mais de 2.600 atingiram o solo, informou hoje IPMA.

No período de 12 horas, compreendido entre as 21:00 de segunda-feira e as 09:00 de hoje, o número de descargas elétricas que atingiram o solo "foi superior a 2.600", indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), revelando que o número total de descargas (somatório de descargas intranuvem, entre nuvens e nuvem solo) no território, registadas na rede nacional de descargas elétricas do IPMA, "ultrapassou as 13.500".

Na noite de segunda-feira e madrugada de hoje, a instabilidade associada a uma depressão em altitude, centrada a sudoeste de Lisboa e em movimento lento para nordeste, deu origem a forte atividade elétrica na zona centro e sul de Portugal continental, explicou o IPMA, em comunicado, adiantando que "este evento foi muito visível, não só por ter ocorrido durante a noite, mas também pela ocorrência de um elevado número de descargas elétricas intranuvem e entre nuvens".

A Proteção Civil registou até ao início da manhã de hoje 76 ocorrências, muitas relacionadas com a trovoada que se fez sentir durante a noite de segunda-feira e que provocou dezenas de ignições, sobretudo nos distritos de Castelo Branco, Santarém, Lisboa e Setúbal.

Em declarações à agência Lusa, fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse que a região centro do país foi a mais afetada, com 16 ignições de incêndio registadas em Castelo Branco, indicando que se registaram ainda oito em Santarém, cinco em Lisboa e outras cinco em Setúbal.

"Estas ignições foram devido à trovoada que se fez sentir, e que foram fazendo dispersar os meios ao longo dos vários distritos, mas felizmente só há a registar danos materiais de floresta", disse à Lusa o comandante Carlos Pereira, da ANEPC.

Portugal continental tem hoje 12 distritos sob aviso amarelo, o terceiro mais grave, por causada trovoada: Bragança, Viseu, Évora, Guarda, Vila Real, Setúbal, Portalegre, Beja, Lisboa, Leiria, Santarém e Castelo Branco.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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