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Rio alerta que empregos criados são precários e de salários muito baixos

22 de agosto de 2019 às 13:46

O desemprego atingiu segundo o ministério do Trabalho "o valor mais baixo desde dezembro de 1991", quando se registavam 296,6 mil desempregados inscritos.

O presidente do PSD, Rui Rio, assumiu hoje que a taxa de desemprego está "muitíssimo mais baixa" do que no passado, mas alertou para o facto de os empregos criados terem "alguma precariedade e salários muito baixos".

"A taxa [de desemprego] está muitíssimo mais baixa do que no passado, agora os empregos que forma criados são empregos com alguma precariedade e de salários muito baixos. Portugal está a atrasar-se relativamente a países da União Europeia que estão no nosso campeonato", disse à margem da entrega da lista às eleições de outubro pelo círculo eleitoral do Porto.

O social-democrata reagia ao facto de o número de desempregados inscritos em julho nos centros de emprego ter baixado 10,1 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2018, e 0,3 pontos face a junho, para 297 mil desempregados, segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, divulgados na quarta-feira.

O desemprego atingiu assim, segundo o ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, "o valor mais baixo desde dezembro de 1991", quando se registavam 296,6 mil desempregados inscritos.

Esta redução de desemprego em julho traduziu-se em menos 33.297 indivíduos inscritos do que em julho de 2018 e menos 901 desempregados inscritos do que em junho deste ano.

Contudo, Rui Rio considerou que o país tem de crescer muito acima da média europeia para atingir o patamar que deve atingir.

Para isso, entendeu, é necessário construir uma economia capaz de criar melhores empregos e salários porque, acrescentou, é essa quem "segura" as pessoas no país e não as faz emigrar à procura de melhores condições.

"A política que este Governo seguiu e, fundamentalmente, esta solução política, assente no BE e PCP, não permite e nunca permitirá, mesmo que o PS quisesse, tenho séries dúvidas que queira, uma economia apoiada nas exportações, no investimento e na competitividade porque é isso que, a prazo, vai permitir que Portugal tenha melhores empregos e salários", vincou.

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