Presidente do PS não tem dúvidas que o partido vai viabilizar o Governo da AD
Até ao momento apenas José Luís Carneiro anunciou publicamente a vontade de concorrer ao cargo de secretário-geral do partido. As eleições devem realizar-se nos dias 27 e 28 de junho.
O presidente do PS, Carlos César, que assume temporariamente a liderança do partido devido à saída de Pedro Nuno Santos, referiu este sábado que os socialistas podem ir a eleições internas nos dias 27 e 28 de junho.
Esta é a proposta que Carlos César vai fazer à Comissão Nacional do Pardito Socialista, hoje reunida no Hotel Atlis, em Lisboa. Se a proposta for aprovada as candidaturas ao cargo de secretário-geral terão de ser apresentadas até ao dia 12 de junho.
"Os maus resultados das eleições de 18 de maio e a demissão do secretário-geral Pedro Nuno Santos implicam uma reflexão profunda, pausada, mas simultaneamente questionadora", afirmou o presidente dos socialistas.
Será mesmo Carlos César a representar o partido na segunda ronda de conversações com o Presidente da República sobre o resultado das eleições legislativas do passado domingo, no entanto o socialista já referiu, sobre a viabilização do Governo de Montenegro: "Nós estamos confrontados com uma situação similar à legislatura anterior. Se na legislatura anterior o partido vencedor teve uma votação inferior à que teve nesta, o natural é que o Partido Socialista, tendo viabilizado o anterior Governo, viabilize este".
Até ao momento apenas José Luís Carneiro anunciou publicamente a vontade de concorrer ao cargo de secretário-geral do partido, vale a pena relembrar que o ex-ministro da Administração Interna foi candidato às últimas eleições internas do partido, ganhas por Pedro Nuno Santos.
Este é um processo especialmente importante porque, além do PSD não ter ganho as eleições com maioria absoluta e, por isso, ser necessário tomar decisões sobre como votar o programa de governo, vão realizar-se, em outubro, eleições autárquicas e os socialistas precisam de começar a preparar a sua estratégia para reagir aos maus resultados das legislativas.
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