Portugal recebeu 18 milhões de turistas em 2016
Portugal recebeu ainda 10,1 milhões de visitantes que não dormiram no país, revela um inquérito do Instituto nacional de Estatística.
Portugal recebeu em 2016 mais de 18 milhões de turistas e 10,1 milhões de visitantes que não dormiram no país, revela um inquérito do Instituto nacional de Estatística (INE) nas principais fronteiras aéreas, rodoviárias e marítimas.
Espanhóis, ingleses, franceses e alemães voltaram a ser os que mais visitaram o país e, do total de entradas, o INE destaca 4,7 milhões residentes em Espanha (25,6% do total), 3,1 milhões no Reino Unido (17,2%), 2,7 milhões em França (14,7%) e 1,6 milhões na Alemanha (8,5%).
As entradas de turistas residentes em Espanha concentraram-se no transporte rodoviário (85,8% do total), tendo esta via sido a escolhida no caso de 18,5% das entradas dos turistas vindos de França e 13,8% da Suíça.
As entradas de turistas provenientes da Suíça representaram 4% do total e a dos Países Baixos 3,8%.
No caso das entradas apenas por via aérea, a quota dos residentes no Reino Unido subiu para 23,1% do total, seguindo-se França (16,4%) e Alemanha (11,2%).
Quanto aos excursionistas, isto é, turistas que entraram no país sem passar nenhuma noite, Espanha foi o responsável por 74% das entradas, num total de 7,5 milhões de entradas, seguindo-se o Reino Unido, com 9%, e França, com 5,2%.
O INE conclui ainda, do inquérito, que as fronteiras aéreas foram usadas em 73,1% das entradas de turistas e 1,6% das de excursionistas.
Por estrada registaram-se 26,8% das entradas de turistas e 88,8% das de excursionistas, enquanto a via marítima (navios de cruzeiro) foi usada para a entrada de cerca de um milhão de excursionistas, ou 9,7% do total.
O INE conclui também que 70,3% das entradas de turistas não residentes foram motivadas por lazer, recreio ou férias, 19,9% para visitar familiares e amigos, enquanto os motivos profissionais foram responsáveis por 7,7% das entradas.
Os emigrantes portugueses também estão em destaque no inquérito: "A ascendência portuguesa foi uma característica identificada em 23,4% das entradas de turistas em Portugal, atingindo expressão acentuada no caso da Suíça (69,2%), de França (44,6%), do Brasil (34,5%) e do resto do mundo (40,8%)", lê-se no documento.
Mas no caso entradas de turistas da Irlanda (5,2%) e da Itália (6,3%), a ascendência pesou apenas 5,2% e 6,3%, respectivamente.
Edições do Dia
Boas leituras!