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Pedro Marques: Votar PS "é dar força ao António Costa"

24 de maio de 2019 às 23:23

Cabeça de lista dos socialistas às eleições europeias apelo também à mobilização dos eleitores para a "vitória da Europa progressista".

O cabeça de lista dos socialistas às eleições europeias apelou, esta sexta-feira, à mobilização dos eleitores para a "vitória da Europa progressista" e defendeu que votar no PS é também importante para "dar força" ao primeiro-ministro, António Costa.

Pedro Marques deixou estas mensagens no comício de encerramento da campanha do PS para as eleições de domingo para o Parlamento Europeu, na Praça do Município, em Lisboa, num discurso em que voltou a demarcar-se da direta dos "cortes e das sanções", bem como dos partidos à esquerda que têm "um pé dentro e um pé fora" do projeto europeu.

"Votar PS é dar asas aos nossos sonhos como europeus. É dar força ao António Costa, que é um dos líderes mais respeitados hoje a nível europeu e será um construtor da Europa de futuro que nós queremos", considerou o socialista.

"António, tens a tua gente contigo, tens o PS contigo e queremos contigo construir a Europa dos nossos sonhos", exclamou Pedro Marques.

O cabeça de lista do PS considerou que "a vitória da Europa progressista já se começou a construir nestas eleições europeias", com o resultado do Partido Trabalhista holandês de Frans Timmermans, candidato do Partido Socialista Europeu (PSE).

"O nosso candidato à Comissão Europeia lidera-nos para a grande vitória que queremos ter no domingo", acrescentou.

Na sua intervenção, de cerca de dez minutos, Pedro Marques acusou a direita de tentar "baixar o nível" desta campanha e sustentou que o PS, pelo contrário, não foi por aí e não embarcou em "ataques pessoais".

Depois, situou o PS como uma força que está "com os dois pés na Europa", contra "os ataques dos nacionalistas, da extrema-direita" ao projeto europeu, e contra a direita "que cede a essa pulsão dos cortes e das sanções" e que, assim, "está a dar gasolina aos nacionalistas".

O PS também rejeita uma "Europa securitária", uma "Europa-fortaleza", e quer "uma Europa solidária com os refugiados", prosseguiu, vincando este ponto de diferença: "Separa-nos uma distância do tamanho do Mediterrâneo desta direita europeia".

Por outro lado, Pedro Marques reiterou que o PS recusa "aventureirismos irresponsáveis" e está na Europa "sem ambiguidades", observando: "E aí também somos muito diferentes daqueles que estão à nossa esquerda aqui em Portugal".

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