Operação Aquiles: nove arguidos em prisão preventiva
Entre os arguidos em prisão preventiva estão inspectores da Polícia Judiciária e um militar da GNR. Os outros seis arguidos ficam sujeitos a apresentações na polícia
O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu colocar em prisão preventiva nove dos arguidos da "Operação Aquiles", entre os quais os dois destacados elementos da PJ e um militar da GNR.
"Os restantes seis arguidos ficam sujeitos a apresentações periódicas no órgão de polícia criminal mais próximo das respectivas residências, à proibição de ausência do território nacional e também à proibição de contactos, designadamente com os restantes arguidos do processo", refere, em nota enviada à Lusa, a Procuradoria-Geral da República.
A Operação Aquiles foi desencadeada a semana passada e foram constituídos 17 arguidos, 15 dos quais presentes a tribunal esta quarta-feira. Entre a dezena e meia de arguidos da Operação Aquiles estão dois elementos da Polícia Judiciária - o coordenador reformado da PJ Carlos Dias Santos e o inspector-chefe da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE) Ricardo Macedo - e o cabo do destacamento da GNR de Torres Vedras José Manuel Baltazar Silva.
O processo envolve suspeitas de corrupção activa e passiva, tráfico de droga agravado, associação criminosa e branqueamento de capitais, estando em causa alegados pagamentos de luvas por parte de narcotraficantes.
No âmbito da Operação Aquiles foram realizadas várias diligências, tendo sido efectuadas 120 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, com a participação de quase duas centenas e meia de polícias.
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