MP volta a interditar acesso ao Largo da Fonte, no Monte
Ministério Público indica que voltou a interditar o acesso ao Largo da Fonte "para um mais exacto apuramento" das causas da queda da árvore que fez 13 mortos
O Ministério Público voltou a interditar o acesso ao Largo da Fonte, no Monte, "para um mais exacto apuramento" das causas da queda da árvore que fez 13 mortos e 49 feridos na Madeira. Esta decisão surge um dia depois de o MP ter concluído a peritagem à árvore e levantado a interdição do acesso ao local.
Numa nota hoje divulgada na sua página de Internet, o MP afirma que "o exame realizado veio a revelar, todavia, a necessidade, para um mais exacto apuramento e esclarecimento das causas da queda da árvore, de uma análise aprofundada e de uma nova recolha de elementos no local".
"Assim, contra o que inicialmente estava previsto, mostra-se imprescindível manter vedado o acesso ao local dos factos por, previsivelmente, mais dois dias. Trata-se de uma prorrogação ditada pelas próprias necessidades ou exigências da perícia", destaca a nota do MP.
O MP salienta que "as diligências de recolha das demais provas prosseguem com a coadjuvação da Polícia Judiciária". Na quarta-feira, o MP levantou a interdição de acesso ao Largo da Fonte, no Monte, e revelou ter sido concluída a peritagem à árvore que tombou no dia 15 de Agosto e matou 13 pessoas.
Os trabalhos de peritagem decorreram quarta-feira e foram levados a cabo por um cientista da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) "com especiais conhecimentos na área da fitossanidade e segurança de árvores, seleccionado e nomeado perito para o efeito pelo Ministério Público".
Um carvalho de grande porte e com duas centenas de anos caiu no Largo da Fonte no dia 15 de Agosto durante as celebrações da Nossa Senhora do Monte [Assunção de Nossa Senhora] sobre pessoas que aguardavam pela passagem da procissão.
A queda causou 13 mortos (dois dos quais estrangeiros, de nacionalidades francesa e húngara) e 49 feridos, cinco dos quais encontram-se ainda no hospital em "estado estável", segundo informação do Serviço Regional de Saúde.
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