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Manuel Pizarro reeleito presidente da distrital do PS/Porto com 96,6% dos votos

10 de março de 2018 às 22:15

Pizarro considerou o resultado como um "sinal muito positivo" e mais uma prova do "apoio da maioria do PS do Porto".

O socialista Manuel Pizarro foi reeleito este sábado com 96,6% dos votos como presidente da Federação Distrital do Porto do PS para um segundo mandato de dois anos, disse àLusafonte oficial da estrutura partidária.

Esta é a segunda vez consecutiva que Manuel Pizarro é candidato único à Federação do PS/Porto, algo "inédito na história desta estrutura distrital", "a maior do partido", e para o presidente reeleito isso é, desde logo, prova de ter "o apoio da grande maioria dos socialistas", indicou o presidente em declarações à Lusa.

Pizarro obteve 3.979 dos votos numa eleição em que participaram 4.118 socialistas do distrito do Porto, onde estão registados 8.291 militantes, segundo os resultados oficiais, indicou fonte oficial do PS/Porto.

Em declarações à Lusa, Manuel Pizarro destacou "a grande participação eleitoral", valorizada sobretudo "porque se trata de uma lista única".

Pizarro indicou ainda o resultado como um "sinal muito positivo" e mais uma prova do "apoio da maioria do PS do Porto".

Para o socialista, este escrutínio prova que "o PS/Porto está preparado para liderar a nova agenda de desenvolvimento do Porto", bem como "desafios" dos próximos anos, designadamente o financiamento comunitário Portugal 2030 e a descentralização.

Notando que o PS lidera "a maioria das autarquias do distrito", a Área Metropolitana do Porto e a região do Tâmega e Sousa, Manuel Pizarro diz que os socialistas têm por "responsabilidade liderar a nova agenda de desenvolvimento do Porto" e sustenta que "a descentralização beneficiará muito do envolvimento do Porto" e dos seus eleitos.

Questionado sobre se os resultados destas eleições mostram uma pacificação do PS/Porto relativamente à coligação pós-eleitoral feita em 2013 por Pizarro com o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira (até maio de 2017, quando o acordo resultou numa rutura), o socialista notou que "sempre" sentiu "o apoio da grande maioria dos socialistas".

"O PS é, foi e espero que seja sempre plural. Temos ideias diferentes sobre muitos assuntos mas nunca, em nenhum momento, senti que não tinha o apoio da grande maioria dos militantes do PS/Porto. Esta é a segunda vez em que sou candidato único à maior federação do país", notou Manuel Pizarro.

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