Mais de 600 operacionais combatem incêndio de grandes dimensões em Cascais
Comandante dos bombeiros admite que o combate às chamas poderá ser dificultado nas próximas horas devido ao vento.
O número de operacionais acombater um incêndio no concelho de Cascais, que começou a deflagrar na tarde desta terça-feira, teve de ser aumentou depois dos meios aéreos diminuírem devido ao anoitecer. Segundo a Proteção Civil, às 21:00H, estavam a combater o incêndio 637 operacionais, apoiados por 169 veículos e um meio aéreo.
O vereador Nuno Piteira Lopes deu ainda conta de que tiveram de ser retirados cerca de 880 animais da Associação São Francisco de Assis e de outro canil junto à 3.ª Circular de Cascais, devido à proximidade das chamas, estando os mesmos a ser transferidos para o campo de futebol do Zambujeiro.
A operação para a retirada dos cães e gatos foi feita com o apoio da população, de várias associações e da organização IRA - Intervenção e Resgate Animal, tendo todos os animais ficado em segurança.
O incêndio florestal que lavra desde esta tarde no concelho de Cascais não causou até às 19:30 danos em habitações, nem estava a colocar em risco o hospital concelhio, segundo um balanço feito pelo comandante do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa. Hugo Santos, adiantou que o incêndio levou à retirada de várias pessoas de habitações, "por precaução".
A GNR indicou por seu lado que foi evacuada a aldeia de Zambujeiro. O fogo tem lavrado na serra, mas em direção à malha urbana mais densa. O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Grande Lisboa indicou ainda que um bombeiro sofreu ferimentos ligeiros por inalação de fumos.
Relativamente às vias interrompidas, foi cortada a circulação na Autoestrada 5 (A5) e feitos alguns "cortes pontuais" nos caminhos circundantes. Fonte da GNR tinha já indicado à Lusa que a A5 foi cortada entre os nós de Alvide e Cascais, nos dois sentidos.
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