Secções
Entrar

MAI discute quadro remuneratório e nega problemas com fardamento na PSP

19 de junho de 2019 às 15:49

Elementos do corpo de intervenção queixaram-se ainda das condições dos equipamentos de proteção individual, como coletes e capacetes balísticos, estando muitos fora do prazo de validade.

Oministro da Administração Internadisse, esta quarta-feira, em Torres Novas que já está a ser discutido o futuro quadro remuneratório dos agentes da PSP, tendo negado a existência de problemas com os fardamentos da polícia, denunciados por um sindicato.

"Estamos neste momento já a discutir o quadro remuneratório, designadamente a avaliação de todos os subsídios e suplementos olhando para a sua reformulação futura, estamos a discutir matérias relativas à segurança e à higiene no trabalho, e estamos a discutir aquilo que é o quadro de admissões no horizonte de médio prazo", disseEduardo Cabritaaos jornalistas na Escola Prática de Polícia de Torres Novas (Santarém), à margem da cerimónia de abertura do 15.º Curso de Formação, que integra 600 agentes e 200 novos chefes daPolícia de Segurança Pública(PSP).

O governante reagiu assim às exigências dos polícias do corpo de intervenção, que na terça-feira estiveram concentrados em Belas, Sintra, para exigir resolução de vários problemas, entre eles uma atualização das ajudas de custo (atualmente têm um valor de 39 euros), o pagamento de horas extraordinárias, nomeadamente nos jogos de futebol, e um subsídio idêntico às das restantes subunidades da UEP.

Os elementos do corpo de intervenção queixaram-se ainda das condições dos equipamentos de proteção individual, como coletes e capacetes balísticos, estando muitos fora do prazo de validade, bem como do excesso de horas de trabalho.

Também na terça-feira, o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) interpôs uma ação judicial para "denunciar o contrato estabelecido com empresa adjudicada pela PSP" para o fornecimento de fardamento, cuja qualidade e demora na entrega das encomendas motivou críticas de sindicatos, e que hoje Eduardo Cabrita desvalorizou.

Questionado sobre as críticas à qualidade e prazo de entrega dos fardamentos às forças de segurança, o ministro da Administração Interna começou por dizer que o processo "está a decorrer" e que "está em curso", tendo referido que "está adiantado" e que "resolveu aquilo que não existiu durante décadas", quando questionado sobre se o mesmo registava algum atraso.

"Hoje há uma plataforma em pleno funcionamento e que permitiu atribuir já aos polícias dezenas de milhar de novos fardamentos", disse o governante, tendo feito notar que, "em dezenas de milhar houve umas pequenas dezenas de casos de defeitos e problemas".

Os mesmos, afirmou Eduardo Cabrita "são identificados e são tratados, devolvendo-os e responsabilizando o fornecedor".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela