Mafra quer máscaras transparentes para facilitar comunicação com surdos
Recomendação, apresentada pelo PAN, foi aprovada na Assembleia Municipal, recomendando ao município que distribua máscaras transparentes aos cidadãos com limitação auditiva, funcionários municipais dos balcões de atendimento e profissionais das escolas.
A Assembleia Municipal de Mafra aprovou recomendar à câmara o uso de máscaras transparentes por vários profissionais e nos balcões de atendimento ao público para facilitar a comunicação com os surdos, segundo a proposta hoje divulgada.
A recomendação, apresentada pelo PAN, foi aprovada na Assembleia Municipal na quinta-feira à noite, recomendando ao município que distribua máscaras transparentes aos cidadãos do concelho com limitação auditiva, funcionários municipais dos balcões de atendimento ao público e profissionais das escolas e jardins-de-infância.
O documento sublinha que "a máscara tapa uma boa parte do rosto e torna difícil avaliar a comunicação não verbal das pessoas".
Além disso, "para a comunidade surda e pessoas com muita limitação auditiva esses constrangimentos são acrescidos, na medida em que usam a leitura labial para auxiliarem a compreensão de si e dos outros e, neste sentido, a máscara torna-se numa barreira.
A recomendação sustenta que "seria importante ter em conta esta minoria e ajudar a mitigar estes constrangimentos comunicacionais", através do uso de máscaras transparentes pelos funcionários nos balcões de atendimento ao público municipais.
Baseando-se em dados dos Censos de 2011, o PAN lembra que existem no concelho 2.821 pessoas com limitação auditiva e 147 são surdas.
Desde o início da pandemia, Mafra, no distrito de Lisboa, contabiliza 2.387 casos confirmados, dos quais 761 estão ativos, 1.591 recuperaram e 35 morreram.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.718.209 mortos resultantes de mais de 77,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 6.343 pessoas dos 383.258 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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